Da “cassette” animada ao “soufflé” sem palanque

Era uma vez um operário de Pirescouxe que tinha um ideal típico dos comunistas suburbanos e percorreu o “cursus honorum” do PCP à luz do dia, mantendo a cartilha, mas animando a célebre “cassette” segundo o ritmo do viver como pensa. Um dia, teve que enfrentar, num debate televisivo, um dos monumentos do nosso antifascismo histórico, líder da revolta estudantil dos anos sessenta, opositor consequente da guerra colonial, que foi de Angola para Argel, onde deu voz à resistência anti-salazarista, para, já depois de Abril, aderir ao PS e ser um dos símbolos do anti-totalitarismo e da liberdade.

 

 

 

Ontem, ao acabar o debate, reparei como Alegre que, nesta campanha, teve entradas de leão, declarou ter como objectivo obter mais de 5% dos votos, para poder pagar o empréstimo de campanha.

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