A festa do sol

Neste puro prazer de sentir a caneta a deslizar no papel, enquanto trinco uma maçã na solidão da noite, vou sentindo o marulhar dos pinheiros e o brilho das estrelas.

E sulcando livre em meu destino, mesmo que seja contra quem sou, me continuo nesta procura de estar vivo…

O limite é um muro que nos esconde um pedaço de estrada, ensombreando o sonho de quem sou e sofro

Da janela do meu sótão, olhava o sonho que via diante de mim: do cedro que me dava além, ao Sul, e da gruta fechada onde guardava quem sonho…

Continuo a ser procura das coisas que sou, mas não consigo…

Recordo mesa com toalha de linho e um pão de cruzado, comprado na ti Vieiguita, bem como uma janela de guilhotina, em casa de minha avó…

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