Dez 31

Em Portugal, quem está no poder são os mesmos de sempre

Em Portugal, quem está no poder são os mesmos de sempre: os antigos feitores e capatazes que a cenoura e o chicote salazarentos nos legaram, entre as malhas que o império teceu e entreteceu e os partidos que a pós-democracia pariu, com a rede neofeudal de patronos e encomendados, ditos curadores, conselhos gerais e comissões de honra, entre júris, prémios de carreira e personalidades do ano da casa dos segredos, os que vão gerindo a teia que alguns inocentes úteis, muitos medalhados e outros tantos prebendados vão qualificando com os velhos estigmas inquisitórias das novas teorias da conspiração.
Porque anda meio mundo anda ao serviço do outro, os que andam de pé atrás enredam-se com os que andam em bicos de pés e quem se lixa é o remediadinho, que é o nome portuguesinho para o pobre do impostado, quando é manifesto que o rei do estadão vai nuzinho e em pelota, com suas vergonhas naturais já sem a parra protectora.
Dez 31

Porque anda meio mundo anda ao serviço do outro

Porque anda meio mundo anda ao serviço do outro, os que andam de pé atrás enredam-se com os que andam em bicos de pés e quem se lixa é o remediadinho, que é o nome portuguesinho para o pobre do impostado, quando é manifesto que o rei do estadão vai nuzinho e em pelota, com suas vergonhas naturais já sem a parra protectora.

Dez 30

É a voz de um dono oculto

O bom e velho Estado apenas pode ser estudado pela clássica politologia lusitana da Arte de Furtar, anonimamente editada em 1652.

 

É a voz de um dono oculto que diz distribuir o que não é dele e vai sempre prometendo o que sabe não poder cumprir.

 

Um desarticulado centro onde desaguam ordens de compra e venda de poder, iludido pela publicidade enganosa dos mercados eleitorais, a partir dos quais fica sitiado pelos curtos-circuitos da cunha, do clientelismo e do sectarismo, sempre em nome do respeitinho pelo poderio dos poderosos.

Dez 30

O estadão de consciência tranquila, quando porta a voz do senhor ninguém.

Dizia Mao, o Tse Tung, que Portugal foi o único povo europeu que se estabeleceu na China sem lhe fazer guerra. Apesar de Pequim ser humilhado por ocupações, guerras e tratados desiguais, eles nunca deixaram de ser chineses, de pensar chinês, de viver chinês. Até transformaram o marxismo-leninismo em confucionismo. Logo, o meu patriotismo, se eu for antigo, mas não antiquado, afundacionado ou casinado, não fica humilhado com a compra da EDP e do BCP. Entre o capitalista do Império do Meio e o Xico Gaioleiro, prefiro o mais civilizado.

 

Governo de Espanha repete Passos, tal como este repetiu Sócrates, sobre os desvios colossais e imprevistos, dos anteriores governos. Madrid, no entanto, começa por diminuir em 20% a subvenção públicas a partidos e sindicatos. Para além de apenas congelar o que aqui se diminuiu.

 

Habituemo-nos a descodificar a novilíngua encriptada do aparente dono de mais poderes internos. Mas precisamos de muitos séculos de estudo para lá chegarmos. O melhor conselho é repararmos na nossa dimensão de pulga face ao elefante. Como diria o outro, há séculos, os tugas são esquisitos, comem pedras (o pão) e bebem sangue (o vinho). Até achavam estranho ainda comermos com as mãos, na era do pré-garfo, quando eles já usavam os pauzinhos…

 

Imaginemos um sítio dos traseiros do mundo onde se juntou o pior do socialismo e o pior do capitalismo. É o do casino deste hotel. Está à espera de um bom gestor. E podemos hospedar lá para sempre os psicopatas sentenciadores das direitas e das esquerdas mais estúpidas do mundo. As dos mercenários que chamam inteligência à filosofia da traição. Já falo confucianamente encriptado.

 

Dizem-me que a UNESCO vai vetar a nova lei das rendas. Porque o congelamento destas faz parte do património imobiliário da humanidade. Ainal, é anterior às aparições de Fátima e à revolução bolchevique.

 

Afinal Cristas é apenas ministra dos arrendamentos.

 

Dizem-me que a UNESCO vai vetar a nova lei das rendas. Porque o congelamento destas faz parte do património imobiliário da humanidade. Ainal, é anterior às aparições de Fátima e à revolução bolchevique.

 

Depois de ouvir a senhora ministra, apenas quero dizer uma coisa que ela não teve a coragem de proclamar: a nossa Constituição tem de proclamar o direito à felicidade, com a exigência mínima de um amor e uma cabana. Sobretudo com o sonho de “aquela janela virada pró mar”.

 

Tanto paleio sobre a lei das rendas quando apenas de trata de uma exigência do memorando da troika, negociado pelo governo PS e adicionalmente subscrito pelo PSD e pelo CDS.

Dez 30

Lei das rendas, Coreia, Novilíngua, Chineses e outras Farpas

Tanto paleio sobre a lei das rendas quando apenas de trata de uma exigência do memorando da troika, negociado pelo governo PS e adicionalmente subscrito pelo PSD e pelo CDS.

Depois de ouvir a senhora ministra, apenas quero dizer uma coisa que ela não teve a coragem de proclamar: a nossa Constituição tem de proclamar o direito à felicidade, com a exigência mínima de um amor e uma cabana. Sobretudo com o sonho de “aquela janela virada pró mar”.

Dizem-me que a UNESCO vai vetar a nova lei das rendas. Porque o congelamento destas faz parte do património imobiliário da humanidade. Ainal, é anterior às aparições de Fátima e à revolução bolchevique.

Afinal Cristas é apenas ministra dos arrendamentos.

Imaginemos um sítio dos traseiros do mundo onde se juntou o pior do socialismo e o pior do capitalismo. É o do casino deste hotel. Está à espera de um bom gestor. E podemos hospedar lá para sempre os psicopatas sentenciadores das direitas e das esquerdas mais estúpidas do mundo. As dos mercenários que chamam inteligência à filosofia da traição. Já falo confucianamente encriptado.

Habituemo-nos a descodificar a novilíngua encriptada do aparente dono de mais poderes internos. Mas precisamos de muitos séculos de estudo para lá chegarmos. O melhor conselho é repararmos na nossa dimensão de pulga face ao elefante. Como d…Ver mais

Governo de Espanha repete Passos, tal como este repetiu Sócrates, sobre os desvios colossais e imprevistos, dos anteriores governos. Madrid, no entanto, começa por diminuir em 20% a subvenção públicas a partidos e sindicatos. Para além de apenas congelar o que aqui se diminuiu.

Dizia Mao, o Tse Tung, que Portugal foi o único povo europeu que se estabeleceu na China sem lhe fazer guerra. Apesar de Pequim ser humilhado por ocupações, guerras e tratados desiguais, eles nunca deixaram de ser chineses, de pensar chinês, de viver chinês. Até transformaram o marxismo-leninismo em confucionismo. Logo, o meu patriotismo, se eu for antigo, mas não antiquado, afundacionado ou casinado, não fica humilhado com a compra da EDP e do BCP. Entre o capitalista do Império do Meio e o Xico Gaioleiro, prefiro o mais civilizado.

 

Dez 29

Há ilustres hierarcas que hoje constituem o espelho da nação

Há ilustres hierarcas que hoje constituem o espelho da nação, cujos currículos são os melhores reveladores da banalidade do bem que faz caricatura da falta de sentido de serviço público em que nos vamos degradando. Esta farsa ambulante de criadores de eventos que geram sucessivos perfis e cartões de visitas, com muitas assessorais governamentais, ministeriais, culturais e autárquicas, sempre à custa da mesa do orçamento, seriam anedota saborosa no tempo do cavar batatas e do ensinar a minhoca a pescar. Agora, os emplastros apenas causam vómito.

 

Dei uma saltada aos nossos livreiros “on line” e confirmei que o meu “Abecedário Simbiótico” está na estante da “Religião, espiritualidade e auto-ajuda”. São simpáticos. Até poderiam dar um novo nome à coisa, o de bruxaria e ciências ocultas, na estante da geometria. Se o prefácio fosse de um marinheiro, iria, naturalmente, para a secção de “Desertos e alpinistas”.

 

Anuncia-se a transferência de vários vassoureiros ortodoxos do Belenenses para equipa dos cristãos nigerianos. Noutro dia, numa das nossas televisões, estes nigerianos eram reduzidos a católicos, tal como as reportagens de 25 de Dezembro sobre as comemorações do Natal cristão em Atenas e Moscovo. A ignorância manifestada pelos tradutores de telegramas internacionais em matéria religiosa é um verdadeiro susto e o principal motivo para ressurgências fundamentalistas. É que nem sequer se dão ao respeito com tanto etnocentrismo…

 

Este tempo de descanso, somado ao escasso tempo de descanso que os deputados tiveram no Verão, ainda não perfaz um tempo anual normal de descanso. Foi só por isso que o Parlamento parou: todos estávamos a precisar de descansar um pouco. Não vamos estar com demagogias e dizer que fomos fazer outras coisas. Fomos descansar e usar o descanso a que temos direito.

 

Atingimos a dimensão etimológica da histeria grega, conforme o preconceito machista de chamar à coisa “útero na cabeça”. Isto é, se fosse tecnicamente possível um golpe de Estado, todos sorririam se ele se desencadeasse, incluindo os que por ele fossem decapitados. Odeio tanto a putrefacção como um acto de violência pré-político. As decadências, como esta, têm, pelo menos, uma vantagem: permitem que alguns se arrependam da cobardia da abstenção cívica com que se desleixaram. Eu quero apenas correr o risco de o declarar e de prever que a decadência ainda vai durar muito tempo.

Dez 29

Atingimos a dimensão etimológica da histeria grega

Atingimos a dimensão etimológica da histeria grega, conforme o preconceito machista de chamar à
coisa “útero na cabeça”. Isto é, se fosse tecnicamente possível um golpe de Estado, todos
sorririam se ele se desencadeasse, incluindo os que por ele fossem decapitados. Odeio tanto a
putrefacção como um acto de violência pré-político. As decadências, como esta, têm, pelo menos,
uma vantagem: permitem que alguns se arrependam da cobardia da abstenção cívica com que se
desleixaram. Eu quero apenas correr o risco de o declarar e de prever que a decadência ainda vai
durar muito tempo.

Este tempo de descanso, somado ao escasso tempo de descanso que os deputados tiveram no Verão,
ainda não perfaz um tempo anual normal de descanso. Foi só por isso que o Parlamento parou: todos
estávamos a precisar de descansar um pouco. Não vamos estar com demagogias e dizer que fomos fazer outras coisas. Fomos descansar e usar o descanso a que temos direito.”

Anuncia-se a transferência de vários vassoureiros ortodoxos do Belenenses para equipa dos
cristãos nigerianos. Noutro dia, numa das nossas televisões, estes nigerianos eram reduzidos a
católicos, tal como as reportagens de 25 de Dezembro sobre as comemorações do Natal cristão em
Atenas e Moscovo. A ignorância manifestada pelos tradutores de telegramas internacionais em
matéria religiosa é um verdadeiro susto e o principal motivo para ressurgências fundamentalistas.
É que nem sequer se dão ao respeito com tanto etnocentrismo…

Dei uma saltada aos nossos livreiros “on line” e confirmei que o meu “Abecedário Simbiótico” está
na estante da “Religião, espiritualidade e auto-ajuda”. São simpáticos. Até poderiam dar um novo
nome à coisa, o de bruxaria e ciências ocultas, na estante da geometria. Se o prefácio fosse de um
marinheiro, iria, naturalmente, para a secção de “Desertos e alpinistas

Há ilustres hierarcas que hoje constituem o espelho da nação, cujos currículos são os melhores
reveladores da banalidade do bem que faz caricatura da falta de sentido de serviço público em que
nos vamos degradando. Esta farsa ambulante de criadores de eventos que geram sucessivos perfis e
cartões de visitas, com muitas assessorais governamentais, ministeriais, culturais e autárquicas,
sempre à custa da mesa do orçamento, seriam anedota saborosa no tempo do cavar batatas e do
ensinar a minhoca a pescar. Agora, os emplastros apenas causam vómito.

Dez 28

O primeiro chinês que conheci

O primeiro chinês que conheci, era eu menino, foi na esquina da Praça Velha, em Coimbra. Vendia glavatas na rua e devia ser mais velho que o último imperador. Os mais recentes já não têm os olhos em bico. Mas continuam a investir no longo prazo, como as pedras da igreja de Santiago, junto às quais o senhor Pinto, o primeiro patrão de meu pai, já não vende louça de Conimbriga. Mas todos somos gente antiga.

 

Morreu o chimpazé de Tarzan e vai decorrendo o funeral do querido líder. Por cá, só uma clandestina placa toponímica dava nome de largo a um bode expiatório, com cognomes que o difamavam. Como os cemitérios estão cheios de insubstituíveis, prefiro notar como ainda abundam placas com nomes dos chefes no activo em tantos recantos do portugalório das vaidades, de autarquias a escolas, de estádios a ruas. Um problema de consciência da finitude por parte dos que têm medo da história e da verdade. Preferem as viúvas clientelares.

 

Retrato da personalização do poder, para ser meditado nas muitas coreias que ainda nos ensarilham, à esquerda e à direita, mesmo quando os intelectuários fingem que o inferno são os outros

 

Segundo o diário espanhol El País, o Orçamento do Estado de Espanha dedicou 141 mil euros anuais de vencimento ao rei Juan Carlos. António Mexia pode ganhar até 4,2 milhões de euros de salário na EDP. Já o nosso Presidente da República decidiu prescindir, a partir de 1 de Janeiro de 2011, do seu vencimento, no valor de 6.523 euros. Convinha privatizarmos a Zarzuela e o nosso paupérrimo Palácio de Belém.

 

Paliteiros da vassoura, numa igreja bem cristã, são postos na ordem pela polícia palestiniana. Notícia de uma rádio católica, que já não tem a velha estrutura das Cruzadas e costuma, nestes casos, ser uma estrutura de equilíbrio.

 

A fotografia secreta que a CIA forneceu às três gargantas fundas de Pequim, acentuando os efeitos das velhinhas de Fátima. As alemães já protestaram, considerando que se trata de mera operação de fotoshop de hackers do Tibete.

Dez 27

Há um tempo de feliz e funda nostalgia

Circula na net a lista das cerca de oito dezenas de assessores de gabinetes ministeriais que são incluídas no sítio das nomeações. Não escandalizam. Seria mais útil percorrer o último Povo Livre que publicou os nomes inteiros dos delegados ao congresso do partido e cruzá-lo com todas as noemações e ascensões em todos os aparelhos do favor do estadão. Juntem-lhe os do CDS, comparem com os que também ascenderam do mesmo modo no PS e façam o cúmulo de décadas de “spoil system”. Não chega. São bem menos fáceis de detectar os rastos de favoritismo nas universidades, nas empresas de regime e nos contratados. É meio mundo ao serviço doutro em feudalismo, o desta ditadura da incompetência.

 

Os irmãos-inimigos (no Diário Económico de hoje): Porque Sócrates e Passos, substancialmente, não existem, dado que não passam de meros adjectivos de uma enferrujada canalização representativa, qualquer cenarização retrospectiva apenas confirmaria que a ordem dos factores eleitorais apenas mostra como não passam de irmãos-inimigos de um mais amplo situacionismo. Porque, no princípio, está a troika e o que nos conduziu ao presente modelo de protectorado, isto é, o cavaquismo, o guterrismo e o socratismo, essa gestão de dependências de uma governança sem governo, em avariada pilotagem automática, com a consequente rede invertebrada de um senhor ninguém, o que nos continua a tornar servos de uma gleba hipotecária, sem a vontade de sermos independentes, pelo culto dos laços de afecto comunitário que nos davam república. O país deve libertar-se e passar a ser governado pelo país. Está farto de ser laboratório das manobras eleitorais das jantaradas, dos congressos, das visitas dos queridos líderes, dos passeios do venerando chefe de estado, ou das inaugurações de sua excelência o primeiro ou o segundo ministro. Está farto da aliança de patos bravos, delegados de propaganda médica, dirigentes desportivos, jotas e seus oleodutos autárquicos.

 

No ano que agora finda, cem mil portugueses foram desta para melhor ficando neste mundo. No ano que aí vem, dos que cá ficaram, segundo as previsões, haverá uma baixa de 5,4% na remuneração. Já entrámos no Guiness da música celestial.

 

Há um tempo de feliz e funda nostalgia, a da família e a da pátria, do sentir-me vivo e livremente preso aos que amo e que me amam. Porque é elevar o comum da coisa amada a um transcendente situado, a que todos os homens têm direito. Tão comum e tão metafísico quanto aquilo que sentem todos os que pensam o sentimento dos laços afectivos que nos enraízam. Por isso me dói a alegria de hoje estar feliz, sobretudo quando se sente cada momento como se fosse o último. Uma funda e feliz nostalgia daquilo que alguns qualificam como lirismo e português. Como sempre e para sempre.

Dez 26

Quem peregrina o país profundo

Quem peregrina o país profundo, o das freguesias rurais e do país dos municípios, compreende a estupidez da desorganização do trabalho nacional, entre burocratas, políticos e jotas do concentracionarismo que não conseguem mobilizar o que há de melhor entre professores, empresários, jornalistas, padres, juristas médicos, militares e outras elites, no activo ou na aposentação, postas à margem pela ditadura da incompetência que serve de correia de transmissão aos chefes que consideram Portugal a capital onde se assentam e decretam o resto como paisagem.

 

O país quer ser governado pelo país, longe desta formidável rede de betão, cunhas, facilitadores de empréstimos bancários e outras loisas que gerou aquilo a que chamamos regime, onde muitos deslumbrados continuam a exibir as habituais sentenças de café, ao ritmo de RGA, pelas quai vamos finalmente salvar Portugal, a Europa e a Humanidade, enquanto no íntimo todos as piram por um lugar à sombra de pequenos césares de multidões do micro-autoritarismo sub-estatal.

 

O Portugal profundo, a província, etimologicamente, as partes conquistas, do magistrado romano que vinha pro vincere, está farta de ser laboratório das manobras eleitorais das jantaradas, dos congressos, das visitas dos queridos líderes, dos passeios do venerando chefe de estado, ou das inaugurações de sua excelência o primeiro ou o segundo ministro. Está farta da aliança de patos bravos, delegados de propaganda médica, dirigentes desportivos, jotas e seus oleadutos autárquicos.

 

Há que destruir a máquina invertebrada do senhor ninguém que todos os dias vai transformando em servidão o que outrora foram laços de afecto comunitário. Há todo um estadão paralelo de bufos, agentes intelectuários e honoríficos do penduricalho, bem como de pretensas oposições compradas pela mesa do orçamento que vão reproduzindo-se em encómios a quem não sai de cima, mas também já não sabe como criar. São eles que reprimem, coitados, só porque temem a inevitável revolta dos oprimidos.