Farpas de 14 de Janeiro de 2012

Os olhos em bico só queriam caras conhecidas. Uma questão de popularidade. Só não sabe é como ela apareceu. A vista entre pilosidades. Por outras palavras, somos todos lixo, mas há alguns que são mais lixados do que outros. Os que pagam a factura. Enoja a falta de vergonha de quem comanda quintarolas do Estado como se elas não passassem de uma cabana de férias aposentadas. Agora entendo o que D. Pedro V quis dizer quando falou em canalhocracia.

Posso dizer uma coisita? Sempre gostei mais do Cardeal Saraiva, do D. António Alves Martins e do Betsaida. Ao menos, não eram rolhas do “mainstream” e remaram contra a corrente da ignorância, do fanatismo e da intolerância. Sobretudo, numa sexta-feira, dia treze. Essa do De Mollay.

Há dias de tanto trabalho que nem tempo tenho para o trabalho que no Facebook exerço. É um prazer cumprir o meu dever de homem institucional em serviço de cidadania. Parafraseando mestre Pessoa, no fim do sábado, sempre posso dizer que quanto mais a percepção das parangonas parece dizer que a muitos a alma falta, mais nossa alma de pátria, através da procura da perfeição, individualmente se exalta.

Há tiros aos pratos que acabam por ser meros tiros nos pés, dos patos, isto é, os que metem suas patas nas poças. Nem é preciso insinuar. O que é obvio, obviamente se regista.

 

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