Uma semana longe de Lisboa, entre Albarraque e Valbom, nestas férias saloias, de muito trabalho de arrumações de panos, móveis e papelada, quando volto ao meu ofício de marceneiro, herdado de meu avô Zé Horácio, cujas ferramentas ainda uso. Sobretudo, o arrumar de papelada nas velhas arcas de família, enquanto, nos intervalos, lá continuo meu diário trabalho no livro a editar, cuja revisão me levou a refazer os próprios meandros da pesquisa, nas habituais “férias” de muito mais trabalho do que no tempo dos horários. Até de outras universidades me vão contactando, mandando teses e marcando reuniões, tornando impossível a greve de zelo que costuma mobilizar os agentes da burocracia, principalmente os intendentes controleiros dos processos costureiros com que costumam desmobilizar a entrega ao bem comum. Por isso, o acesso ao computador fica quase restrito à consulta do “correio”…
Ago
10