O homem é a medida de todas as coisas, mas todas as virtudes do homem, incluindo as do homem virtuoso, têm as suas medidas e os consequentes limites. Até o abuso da virtude deixa de ser virtude…
Muitas vezes entramos em aparentes oposições vocabulares, no redondo das palavras, mas muitos dos que se dizem em contradita apenas evocam a mesma significação ascensional, a rebeldia perturbadora da procura da perfeição…
Compreender é prender coisa com coisa e sair das árvores à procura de uma perspectiva da floresta. Mas como cada um tem a sua circunstância, cada um vê o todo a partir do sítio onde está, para sair do estar e assumir o ser. Há até quem queira olhar o sol de frente…
Ora aí está uma bela forma de promovermos as exportações: mandarmos as nossas esburacadoras para a Geórgia, trazer as estátuas do zé dos bigodes para o pobre extremo ocidental da Ásia e com uma breve plástica, adaptar-lhes uma cabeça amovível, com desenroscáveis susceptíveis de aquisição numa loja dos trezentos…
Sem falarmos nas eventuais origens judaico-portugueses do Zé dos Bigodes, importa salientar que os gregos (antigos) chamavam à pátria do dito “a Ibéria Oriental”. Os georgianos são mesmo nossos primos, o que explica os muitos ex-estalinistas que ocupam a nossa política: de Mário Soares (até 1950) a José Manuel Durão Barroso (até não sei quando…)