Os chefes servem o Estado por narcisismo

Regime do falatório é no parlamento e não nas “quintas” dos marqueses e dos viscondes que, mais fidalgos do que nobres, acabam sempre na “mão estendida”. Foi Maria José Morgado que mais uma vez se ascendeu. E todos não assumiram que as letras podem matar o espírito…

Estive a ler e vou reler o nosso melhor especialista em cenários. Para melhor poder entender essa arte da perfídia em que consiste a diplomacia e que, praticamente, constitui a nossa política externa. O resto é política de feira e de muito gato por lebre…

“Os chefes servem o Estado por narcisismo… o amor que os chefes derramam sobre as massas não passa de uma mistificação, dado que usufruem delas por prazer” (Claude Lefort)

O não-conformismo neste portugalório é o conceito de ousadia de há trinta, quarenta anos: ter sido repetidor do grande educador do proletariado, amante do exótico, isto é, do autor dos maiores democídios do século XX, Mao. Os sucedâneos são os que ainda cultivam o ritmo dos charutos latino-americanos, Che. Tanto dá para ser presidente da comissão europeia, como para mestre-pensador no quintal!

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