E voltou o ruído da propaganda dos palhaços do circo que prometem pão em nome do estadão; invocam o fmi, instrumentalizando a pátria; ou cantarolam consenso, usando a palavra Alemanha, a conselho da banca ou para que o presidente que está seja reeleito. Já estou farto deste domínio do ninguém, accionado pelo chamado comunismo burocrático e pelas homilias das sopeiras do regime…
Já descobri a causa do ruído: esta democracia está prenhe de despotismos e chefaturas, do servilismo dos cortesãos e clientes, da venalidade dos chamados servidores, do luxo dos empregados e da injustiça dos patrões, fidalgos e camaradas. Vou, por isso, reler São Tomás More…
”Outra espécie de homens costuma ajuizar os talentos dos escritores sentados À volta de canecas de cerveja… Mas só quando se encontram, como diz o ditado, fora do alcance de tiro. Pois são tão escorregadios e astutos que só o fazem fora do alcance de homens honestos que lhes aplicassem o correctivo merecido” (Tomás, More, “Utopia”, Epístola)