Tenho muito orgulho que a minha universidade, a mãe de todas as universidades da pátria da língua portuguesa, tenha homenageado um dos seus mais ilustres filhos. Coimbra sempre foi a capital dos verdadeiros Estados Unidos da Saudade. Um abraço a Lula da Silva um excelente paradigma dos muitos zés povinhos das nossas muitas pátrias. Coimbra hoje não foi lusa apenas, voltou a ser Atenas.
Sete por cento, nove por cento. Palavras de políticos, leva-as o vento dos telejornais. Contas, paga-as o povo. Políticos, reaprendam a pilotar o futuro! Será assim tão impossível chegarem a acordo no desacordo. O Estados não é o ele que o poder que procuram tem a ilusão de comandar. O Estado somos nós. E o poder não é uma coisa, é uma relação!
Leiria, aqui ao lado, ou a mais portuguesa das grandes cidades. Por causa de quem a fundou e manteve. O rei Afonso e o convento de Santa Cruz. E depois veio Aljubarrota. Quando fomos além dos portucalenses e passámos a portugueses, com os coimbrinhas como tropa de fronteira.
El-rei D. Dinis não foi apenas cantar de amigo e semeador. Foi o estratega do sonho. E com ele rima Leiria.
Para o colunista acossado, apenas uma lembrança: Portugal é o único Estado da Europa que já teve a capital na América do Sul. Infelizmente, tivemos de pagar a viagem da Corte a Londres. Com muitos juros. Mas valeu a pena.
Confesso que não aprecio as operações concertadas dos especuladores nos mercados. Incluindo os que apenas especulam nos mercados políticos, incluindo no interno, pelo exagero da propaganda negativa. Dantes era a “cassette” do PCP, agora é o “agenda setting” dos náufragos do situacionismo. Todos os dias um porta-voz malhando no seu principal rival. O que é demais, abusa.
O João Soares está a dizer que o José Sócrates, depois das últimas legislativas fez um apelo a todos os partidos para um governo de unidade nacional…. Ah! Ah! Ah! Fazerjeitos destes com tanta autenticidade, quase parece a invocação da salvação pública feita por Almeida Santos com o governo de 51 dias de Cunha Leal (ah! ah!) e o de Afonso Costa da dita União Sagrada, que nem Camacho congregou (ah! ah!)
O meu amigo João Soares, em momentos de crise, vira monárquico… É só invocações da D. Luiza de Gusmão, a mãe da dinastia de Bragança, e do meu querido Duque de Coimbra, o infante D. Pedro. Gosto muito desta ética republicana…
Há muitos, aqui e agora, que só dão prognósticos de política doméstica depois do apito final, para ficarem sempre com o vencedor, porque, para eles, com tanto realismo, só tem razão quem vence, mesmo sem força da razão. Bastou-lhes sempre a razão da força!