Mai 26

Farpas soltas de campanha

Passos continua a marcar a agenda, vamos a ver com que resultados. Para além da interrupção voluntária da gravidez, aos microfones da rádio católica, veio agora denunciar um feliz contemplado num concurso público de um só concorrente sobre actividades jurídicas de instrução de processos da extinta D. G. de Viação, por acaso a universidade que também avalia as novas oportunidades, a católica também.

No próximo dia 5 de Junho, para além de nos condicionarem a eleição de deputados à plebiscitação de um primeiro-ministro e à ratificação do acordo com os credores internacionais, parece que também temos que referendar as coligações negociais feitas entre os principais “mass media” e as empresas de sondagens que os mesmos contrataram….

Daqui a uns estão a dizer-nos: têm de escolher entre a Eurosondagens, o Magalhães concordatário e a Intercampus! Eu preferia discutir a relação entre o conceito estratégico dos centros de decisão nacionais e as opções da agência de investimento de Tripoli, para concluir como o capital não tem pátria e a banca não pode mandar banqueiros em pregações de moralidade política…

Mai 26

Se for votar, vai ser em revolta

Voltámos ao que de melhor temos na nossa história criativa: a vontade de sairmos daqui e de nos diluir-nos em todos os outros, que é a essência da nossa herança universal e armilar, daquelas saudades de futuro que nos fazem revoltar contra o estado a que chegámos, a república dos portugueses que restam. Se há dez milhões, aqui, há, pelo menos, dez vezes mais luso-descendentes no lado de baixo do Equador.

 

Se for votar, vai ser em revolta. E não vou votar útil. Vou escolher um dos três pequenos partidos que são fiéis ao Portugal Universal. Há dois com quem tenho coincidências desde as eleições de 1969. E um terceiro que tem a ver com a mensagem de Agostinho da Silva. Chama-se a esta atitude a revolta política da metapolítica. Os únicos construtores em Portugal são os idealistas, como dizia Pessoa.

 

No próximo dia 5 de Junho, para além de nos condicionarem a eleição de deputados à plebiscitação de um primeiro-ministro e à ratificação do acordo com os credores internacionais, parece que também temos que referendar as coligações negociais feitas entre os principais “mass media” e as empresas de sondagens que os mesmos contrataram….

 

Daqui a uns estão a dizer-nos: têm de escolher entre a Eurosondagens, o Magalhães concordatário e a Intercampus! Eu preferia discutir a relação entre o conceito estratégico dos centros de decisão nacionais e as opções da agência de investimento de Tripoli, para concluir como o capital não tem pátria e a banca não pode mandar banqueiros em pregações de moralidade política…