Out 30

literatura de justificação da extorsão estadualista

Dizem alguns dos “istas” de uma dessas mentiras que servem de literatura de justificação da extorsão estadualista que os governos nos podem continuar a cobrar a vida, outrora em soldadinhos, agora em impostos de emergência nacional. Continuam as tretas. Como dizia Pessoa, o Estado pode estar acima do cidadão, mas o homem está acima do Estado. Cumpre resistir à música celestial dos ideologismos.

Segundo consta, está a preparar-se uma revisão constitucional, visando eliminar o papel-moeda e as próprias moedinhas. Vai ser tudo electrónico e detectado com um chip instalado no corpo de cada cidadão. Várias multinacionais de cartões parecem interessadas no lançamento dessa novidade universal que resolverá para sempre o grave problema da fuga ao IVA, dos biscates e da economia paralela. O novo chip já tem nome: o gasparómetro…

O diabo são sempre os detalhes do inferno das boas intenções, tal como o raio dos impostos do bom e velho Estado. Pim

Quero agradecer aos Estados estes decretos que, ao alterarem a hora, antes do solstício de Inverno, nos concedem mais uma hora. Ao menos sempre nos dão alguma coisa. Mesmo que nos venham a tirá-lá, daqui a seis meses…

Cada um tem sempre a sua nesga. O mundo sempre foi a consequência do que sete mil milhões de endividados vêem de borla. Mas muitos precisam de ser despertados, para que abram os olhos.

A Irlanda entrou em contraciclo… Contra as sondagens, escolhe um activista de ideias que acumula com a poesia e a liderança de um clube de futebol. Ao que consta, ficou farta de merceeiros de sucesso, de bancários aposentados e de outras receitas estafadas. Viva o celta Michael D. ..

Está um dia de sol feliz para darmos longos passeios ao domingo. Como não pode ler-me a quem escrevi e nos escrevi, fico contido. Fica a cumplicidade eterna de um beijo de alma. O resto que importa? Haverá sempre dias de sol que não esquece. Por isso me disfarço por entre a gente de quem sou parcela.

Todos nós pensamos que vivemos no mesmo tempo, quando um tem o seu próprio tempo que pode não rimar com o tempo daqueles com quem podemos coincidir. E o tempo apenas muda quando o tempo que temos deixa de ser o tempo que pensamos não ter. Todos ainda podemos refazer o novo mundo que ficou por descobrir. Basta não perdermos o encanto de o continuar a procurar.

O mundo tem notícias explosivas: amanhã a humanidade vai atingir a bela soma de sete mil milhões de seres que nunca se repetem; hoje dizem que um quarto dos senhores deputados portugueses, têm a representação parlamentar da nação como segundo emprego. O macro e o micro. A armilar e o quintal. O presidente o o nosso primeiro podem estar na cimeira ou na cúpula do Paraguai, aqui somos excitados pela casa dos segredos e imaginamos sessentões transformados em milionários feitos pistoleiros. Estamos todos doidos.