Cavaquistas, soaristas e outros istas, seus satélites, não passam de ausentes-presentes. Desses que não fazem nem saem de cima da música celestial. Adiaram as decisões que a minha geração devia ter tomado. Que não tramem a próxima. Sejam pós-cavaquistas, pós-soaristas, pós-socráticos, pós-passistas. Assumam que não é a história que faz o homem, mas o homem que faz a história, mesmo sem saber que história vai fazendo.
Cavaco quer compromisso de regime (não citou a senhora D. Maria II que está farta destas cerimónias e até recorda que morreu a dar à luz). Paula da Cruz reconhece que não precisamos de fazer revoluções (devia estar a pensar no seu antecessor Costa Cabral). Marinho observa que, na política, há mentira, demagogia e irresponsabilidade (o bastonário não tem espelho). Pinto Monteiro diz é preciso dar à política o que é da política e aos tribunais o que é dos tribunais (resta saber se a alguém pertencerá tudo, se a césar, se ao Deus dará). Era melhor não haver mais aberturas no que não tem começo nem fim.
Presidenta do parlamento, depois de tanto Beccaria, o marquês e não as becas, evidentemente, foi de taliónica em penário e não teve tempo para comentar estes 250 euros, por 25 de polvo mais champô.
Quanto maior é o sectarismo, maior é a fragmentação fratricida. Até se entra na casa do parente e se abusa da intimidade familiar, chamando-lhe inimigo, em berraria de abuso, só porque se sabe que o dono da casa não faz o mesmo ao abusador.