Jan 30

Farpas de 30 de Janeiro de 2012. Sob o signo de Gomes Freire e da maçonaria

“Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las” (Alexandre Herculano, que repito, sempre).

Como hoje afirmei: nos últimos dois séculos, os tradicionais centros de memória e de valores que deram autonomia e identidade à comunidade nacional passaram pelo patriotismo científico das universidades, das igrejas, da maçonaria, dos grandes corpos de Estado e das forças armadas. Quem quiser decretinizar, apoucar ou diminuir a necessária aliança entre o Estado-aparelho de poder, ou principado, e o Estado-comunidade, ou república, que continue a dar tiros nos pés. Eu repito: Gomes Freire foi o mais brilhante general português na viragem do século XVIII para o século XX, no campo de batalha, no civismo e no exemplo de heroicidade. Querem continuar a enforcá-lo, matam-nos.

Já agora, o que escrevi em 2007.

Mais outra peça, do mesmo ano, sobre o mesmo general-mártir.

Benoliel retratou uma homenagem popular a Gomes Freire, no centenário do respectivo enforcamento. Aqui deixo a imagem.

Outra imagem que diz tudo. Como a Sociedade da Rosa. Para continuarmos a resistir aos esbirros. Destes iluministas, como Gomes Freire e Alcipe, me confesso seguidor.

Outro, também irmão de Gomes Freire. O Manuel Maria.

Ainda outro. Mais outro irmão. Se isto não é a pátria, não sabemos o que é a pátria.

Uma listagem mais pormenorizada, para uso de quem quer voltar a usar lixívia de revisionismo histórico. Contra as brumas da memória e os egrégios avós.