Formal relatório académico, confirmando ruptura com o situacionismo de uma escola de regime. Denúncia, em entrevista pública, do situacionismo político, do “vira o disco e toca o mesmo. Debate sobre a questão monárquica em Lisboa, sob moderação de Fátima Campos Ferreira. Em tempo de eleição de Cavaco Silva. Colaboro em Domingo Liberal. A restante pátria continua a viver na conciliação do neocavaquismo presidencial com o socratismo governativo.
- Colaboração no semanário Domingo Liberal (Janeiro de 2006).
- Elaboração da síntese Tópicos Políticos (Janeiro de 2006).
- Entrevista a Ana Leonor Martins sobre o vira o disco e toca o mesmo.
- Participação no debate sobre a chefia de Estado no Congresso das Associações Reais, moderado por Fátima Campos Ferreira (7 de Janeiro de 2006). Com a presença de Nandim de Carvalho, José Adelino Maltez, Jacinto Lucas Pires, António Colimão, João Carlos Oliveira e Clara Pinto Correia.
- Relatório académico pouco academicamente correcto onde denuncio meio século de escola de regime.
- Participação no Forum da TSF, com Manuel Acácio, depois de encerrado o ciclo das presidenciais, quando regressam as questiúnculas politiqueiras, com a gerontocracia, a sondajocracia, a mediacracia e a partidocracia (20 de Janeiro de 2006).
- Corrosivo Parecer sobre: Projecto de Programa de Ciência Política, 12º ano (Opção), da autoria de Conceição Moreira, João Cardoso Rosas e Marina Costa Lobo (13 de Fevereiro de 2006). Nem sequer deram resposta ao pensamento dominante que ocupou o Ministério da Cinco de Outubro por via dos colaboradores da Concordatária e dos ocupantes da Associação Portuguesa de Ciência Política, com Adriano Moreira como agente e instrumento.
- Conferência na Ilha da Madeira (30 de Abril de 2006).
- Estado de direito e moralização da política. Comissão de Ética da Assembleia da República. Opinião Pública e Mandato Parlamentar (18 de Abril de 2006). Dedico a comunicação a Miguel Reale.
- Conferência na Real Associação de Lisboa (10 de Abril de 2006).
- Entrevista a Daniel Alvarenga sobre o liberalismo em Portugal, trabalho para uma universidade britânica (Abril de 2006).
Conferência sobre a Europa em Santarém e discurso na Universidade Católica em cerimónia de homenagem a Mário Emílio Bigotte-Chorão, ao lado de Vittorio Possenti. Entrevista a O Diabo sobre televisão e política. Continuamos a ser dominados pela cooperativa de gestores do rotativismo.
Colóquio do PS no Barreiro. Continuo a falar alto contra o situacionismo, reforço a metáfora e embrenho-me nas memórias de Rousseau e Kant, isto é, na procura da metapolítica que nos deu o espírito da democracia. Talvez demasiadamente filosofante, quando me deixo influenciar por Voegelin. Entretanto, reparo que a universidade passa a ser objecto de depoimentos como o que fui obrigado a prestar no Departamento de Investigação e Acção Penal, por acusações anónimas que fizeram a um colega. Assim se confirma como alastram os mecanismos kafkianos da luta pelo poder.
- Colóquio no PS do Barreiro, com Carlos Zorrinho e Eduardo Cabrita (20 de Junho).
- Depoimento sobre Cavaco Silva (14 de Junho de 2006).
- Entrevista a O Diabo sobre as elites (18 de Julho de 2006).
- Entrevista a um jornal de estudantes sobre reforma de cursos (19 de Outubro de 2006).
- Depoimento ao semanário O Diabo sobre o processo da revolução vinda de cima, ainda em curso (17 de Outubro de 2006).
Lancei novos portais, sobre biografia do pensamento político e história do presente, e fiz o último discurso oficial no ISCSP, clamando como La Boétie, o “n’ayez pas peur”. O pretexto foi a exposição sobre os Trinta Anos da Constituição que consegui trazer do parlamento. Jaime Gama e António Reis estiveram presentes. Dei também conferência em Alcobaça, toda metapolítica: “para que possamos olhar de frente o infinito”.
- Lançamento dos portais: Biografia do Pensamento Político e História do Presente (17 de Novembro de 2006).
- Discurso no ISCSP, na abertura da exposição sobre os Trinta Anos de Constituição (20 de Novembro de 2006). A última intervenção oficial que fiz na minha escola.
- Conferência em Alcobaça: Para que possamos voltar a olhar o infinito (11 de Novembro de 2006).
Elaborei depoimento sobre o desencanto da pós-revolução.
- Depoimento à revista Visão sobre o desencanto da pós-revolução (Dezembro de 2006)
- Depoimento ao semanário O Diabo. Os meus desejos para 2007 (21 de Dezembro de 2006).
Ver o blogue Sobre o Tempo que Passa (2006):