Os arrastanços

Se há uma zona de Portugal onde mais forte foi a economia privada das empresas de regime, mas sem economia de mercado, graças ao intervencionismo do protectorado dito público, esse foi o da social-democracia madeirense, o paradigma da desorganização do político pelo populismo e pelo primado do executivo da personalização do poder.

 

Se voltarmos a rever os elogios de Jaime Gama a Alberto João, compreenderemos como colectivamente nos co-responsabilizámos. Não foi apenas Cavaco Silva e Manuela Ferreira Leite…

 

‎”Porque se continuar a existir como que um conflito permanente entre o Estado português e a Região Autónoma da Madeira, penso que vai ser útil para todos encontrarmos uma solução que faça com que uns não se aborreçam com os outros e a nossa vida decorra em paz, a nossa, a deles e a de toda a gente” (AJJ). As instituições europeias parecem eufóricas. O arquipélago pode ser arrastado para diante de Tripoli, graças à invenção de um super-arrastão…

 

O problema é não caber no Estreito das Colunas de Hércules..

 

Nem no Canal de Suez…

 

Não caber o jardim, evidentemente. As ilhas e os madeirenses só se o escolherem.

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