Prefiro peregrinar pelos impérios do espírito santo e recolher-me diante da Sociedade do Amor da Pátria

Há por aqui uma paradoxal conspiração da Europa das pequenas regiões e das muitas ilhas autónomas, donas de muitas orgulhosas identidades e de muitas autonomias históricas. Não consta que, por aqui, se brinque ao poder pelo poder e às angústias neofeudais dos senhores da guerra. Por aqui apenas circula aquela autoridade que rima com o saber. E nestas ilhas ainda há sinais de defesa de concepções do mundo e da vida que respeitam o clássico princípio da subsidiariedade, onde o número de habitantes não se mede pelos palmos do quantitativo, mas pelo sentido político do humanismo e da cidadania, incluindo a cidadania académica que certos deslumbrados continuam a comprimir. Desliguei o telemóvel para as intigas capitaleiras do universitarês, mas, ainda assim, inundam a minha caixa de correio os desvarios. Prefiro peregrinar pelos impérios do espírito santo e recolher-me diante da Sociedade do Amor da Pátria. A resistência dos homens livres continua a semear revolta contra os pretensos funcionários da revolução frustrada que nos continuam a ocupar a mesa do orçamento.

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