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Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: “Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las”……
Nascido em Coimbra, com parte da infância no Porto e emigrante em Lisboa, onde me nasceram três filhos, tornei-me cidadão desta “cidade feita por subscrição nacional”. Fiz carreira de estudante e docente em três escolas universitárias e duas cidades, assumindo a minha pluralidade de pertenças.
Sessenta anos de vida; quarenta e um anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há quase de trinta e seis; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espero que, neste reino por cumprir, se restaure a república.
Licenciei-me em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1974, e obtive o grau de doutor em ciências sociais, na especialidade de ciência política, pela Universidade Técnica de Lisboa em 1990. Nesta escola fiz o concurso para associado, a agregação e o concurso para catedrático, sempre em torno da ciência política.
Fui assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1976-1985), onde aprendi a ser professor, e continuei a carreira no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, onde sou formal professor catedrático do grupo de ciências jurídico-políticas, sendo o decano da escola e o único catedrático do século XX no activo.
Exerci também o cargo de professor convidado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, entre os anos lectivos de 1996-1997 e de 2004-2005.
Fui fundador e membro da primeira direcção da Associação Portuguesa de Ciência Política, quando, juntamente com Manuel Braga da Cruz e Maria José Stock, a desencadeámos.
Leccionei na Universidade de Estrasburgo, na Universidade Nacional de Brasília e na Universidade Nacional Timor Lorosae, tendo sido igualmente conferencista e consultor da Universidade Agostinho Neto, de Luanda, na Universidade da Beira Interior e na Universidade dos Açores.
Fui activista cívico e político, quase sempre sem partido. Apenas militei durante um lustro no CDS, antes da queda do Muro, sendo, por duas vezes, candidato a deputado, por Beja e por Braga. Mas não deixei de ser um dos fundadores do projecto de Partido da Nova Democracia, onde voltei a ser candidato a deputado, por Leiria, e ao Parlamento Europeu. Também participei activamente no movimento defensor da regionalização, Portugal Plural, e na criação do movimento cívico Intervenção Radical.
Não fazendo parte de nenhuma associação monárquica, como tradicionalista, republicanamente monárquico, fui convidado para membro do Conselho da Causa Real.
Fui adjunto de vários gabinetes ministeriais, enquanto jovem. No VI Governo Provisório. No último governo da Aliança Democrática. Nos três governos presidenciais do General Ramalho Eanes.
Fiz carreira na administração pública, desde técnico a dirigente. Encerrei este meu período de quadro técnico do Estado como subdirector geral da Concorrência. Nesse período, fui activista das primeiras comissões de trabalhadores e tive participação sindical. Candidato na primeira lista do sindicato nacional da função pública, estive ligado aos movimentos que deram origem ao actual Sindicato dos Quadros Técnicos.
Escrevo em jornais desde os tempos do liceu, praticando aquilo a que gosto de chamar o jornalismo de ideias. Estendi essa actividade publicista a analista e comentarista nas televisões, rádios e nos jornais. Chamam-me politólogo, mas preferiria que me chamassem repúblico, de acordo com a tradição do nosso renascentismo político.
Marcado pelo habitual “excesso de uma doutrina incompleta”, primo por um certo desassossego, sem adesão à disciplina da habitual engenharia conceitual que costumam associar aos chamados académicos. Prefiro continuar a procurar viver como penso, sem pensar muito como depois vou viver. Daí as cicatrizes e o entusiasmo.
“Educação, entre fantasmas de direita e preconceitos de esquerda“, in “Reinventar Portugal”, Lisboa, Editorial Estampa, 2012.
Timor, a última nação imaginada do século XX“, in “Identidade Nacional. Entre o Discurso e a Prática“, Lisboa, Esfera do Caos, 2012.
Entre Gomes Freire e o patriotismo Científico. Ou o partido dos funcionários contra o partido dos fidalgos. Um projecto por cumprir. Palestra no centenário do Instituto Superior Técnico, 30 de Janeiro de 2012. A publicar em “Revista da Maçonaria”.
Assumi publicamente a minha condição de maçon do Grande Oriente Lusitano (Janeiro).
Ano de recuperação, face ao acidente cirúrgico do ano anterior.
Em Dezembro de 2011: Abecedário Simbiótico. Ver o significado da imagem da capa.
DEBATE NA SICN COM O PROFESSOR FERNANDO CATROGA SOBRE O PRIMEIRO DE DEZEMBRO E O CINCO DE OUTUBRO (1 DE DEZEMBRO DE 2001)
Conferência em Coimbra sobre o Liberalismo Clássico (27 de Novembro de 2011).
Depoimento sobre o 25 de Novembro, a uma revista da Juventude Popular de Lisboa (25 de Novembro de 2011).
O Brasil e Portugal, a pretexto da Constituição de 1911. Conferência na Faculdade de Direito do Porto (Novembro de 2011).
Conferência no Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (Novembro de 2011).
Debate na TVI24 sobre as ideologias na Europa (18 de Novembro de 2011). Programa Combate de Blogs de Filipe Caetano.
Conferência na Escola de Outono. No ISCSP, com a “Science Po” de Poitiers (7 de Novembro). Cartaz. Sobre a influência francesa na cultura política do Portugal contemporâneo, entre as invasões napoleónicas e a emigração lusa dos anos sessenta do século XX. E até na ciência política.
Sai Revista da Maçonaria, de cujo conselho editorial faço parte (Novembro de 2011).
Entrevista ao jornal Expresso, sobre a classe política (29 de Outubro de 2011).
Radiografia da política. Na Universidade Lusófona (Outubro de 2011)
Depoimento à Rádio Renascença sobre Alberto João Jardim (3 de Outubro de 2011).
Em Setembro de 2011, colaboração em “Janus. Anuário de Relações Exteriores“, Portugal num Mundo em Mudança, “Portugal por cumprir: reinventar e reidentificar” (pp. 166 e ss.) e “O europeísmo português e a balança mundial dos poderes” (pp. 168 ss.).
Depoimento ao DN, sobre Cavaco Silva (29 de Setembro de 2011).
Depoimento ao jornal Público, sobre Alberto João Jardim (28 de Setembro de 2011).
Comentário na SICN sobre o momento político (21 de Setembro de 2011).
Depoimento à Rádio Renascença (15 de Setembro de 2011).
Depoimento ao Jornal de Negócios sobre o Partido Socialista (14 de Setembro de 2011).
Discurso sobre Manuel Fernandes Tomás, na Figueira da Foz (24 de Agosto de 2011). Cartaz.
Intervenção na TVI. Programa Debate da Semana (18 de Agosto de 2011)
Debate na SICN, com Daniel Oliveira (15 de Agosto de 2011).
Depoimento sobre a nova composição do Conselho de Estado. Jornal I (6 de Agosto de 2011).
Depoimento ao Jornal I sobre a aliança de Portas com Passos (2 de Agosto de 2011).
Artigo no DN. Uma governança ainda sem governo (31 de Julho de 2011).
Análise do momento político. Na SICN com Mário Crespo (29 de Julho de 2011).
Artigo no DN. Todos os povos têm os terrorismos que merecem (25 de Julho de 2011).
ACABOU A FESTA, PÁ! 10 DE ABRIL DE 2011(DN).
O Homem que passou. 5 de Abril de 2011 (DN).
Colaboração em Transparência, Justiça e Liberdade – Em memória de Saldanha Sanches, Lisboa, RCP (Março).
O estado febril a que chegámos. 24 de Março de 2011(DN).
Lançamento do livro Sobre o Tempo que passa (10 de Fevereiro de 2011).
Ver o blogue Sobre o Tempo que Passa (2011):
Ano de graves acidentes de percurso. Desde a morte da minha mulher, a uma grave intervenção cirúrgica às coronárias, entre Fevereiro e Agosto. A invalidez leva-me à inevitável baixa médica, quando estava em curso um semestre de licença sabática.
Discurso na Assembleia Municipal de Lisboa. As Cidades feitas por subscrição aldeã (8 de Novembro).
Debate sobre a situação política na SICN com Sarsfield Cabral (28 de Outubro de 2011).
Entrevista a Mário Crespo na SICN. Ou o regresso ao comentário público depois da intervenção cirúrgica (22 de Outubro de 2010). Foto.
Processo de obstinação em curso. 19 de Julho de 2010 (DN)
DEMAGOGIAS PIMBAS DE VERÃO 11 DE JULHO DE 2010 (DN)
Junho2010
Discurso faccioso e tribal, proferido ontem, por mim próprio, sem heterónimo, em Viseu, no Congresso da Causa Real (19 de Junho de 2010).
Memórias da Patuleia. Conversa na Câmara Municipal de Condeixa (5 de Abril de 2010).
O Processo Estacionário em Curso (26 de Março de 2010. No Diário Económico)


Fevereiro de 2010
Uma soberania condicionada (12 de Fevereiro de 2010. No Diário de Notícias)
Câmara dos Pares, Senado ou junta médica? (3 de Fevereiro de 2010. No Albergue Espanhol)
Portugal, entre as Arcadas e a Rua do Ouro (28 de Janeiro de 2010. No Jornal de Negócios)
Uma maioria, um governo, um presidente (14 de Janeiro de 2010. No Diário Económico)
Pelo regresso à república dos professores (8 de Janeiro de 2010. No Albergue Espanhol).
Ver o blogue Sobre o Tempo que Passa (2010):
- Janeiro 2010
- Fevereiro 2010
- Março 2010
- Abril 2010
- Maio 2010
- Junho 2010
- Julho 2010
- Agosto 2010
- Setembro 2010
- Outubro 2010
- Dezembro 2010
Timor, a última nação imaginada do século XX. Conferência no CEPESE.
Dezembro2009>
Entrevista a Domingo-Correio da Manhã (22 de Dezembro de 2009).
Artigo sobre o ensino superior. Uma estratégia sem táctica (Novembro de 2009).
Debate no programa da RTP Prós e Contras, sobre o Futuro de Portugal (20 de Outubro de 2009).
Conferência. Com saudades de futuro. Liberalism for Portugal. For new generations. Encontro dos Liberais Europeus (2 de Outubro de 2009).
Intervenção no Semanário (4 de Setembro de 2009).
Depoimento à revista Visão (3 de Setembro de 2009).
Entrevista ao jornal Expresso (29 de Agosto de 2009).
Intervenção na Rádio Renascença sobre a memória da Constituição de 1911 (21 de Agosto de 2009).
Sai do prelo, da Gráfica Europam, em Mem Martins, o primeiro volume da minha Biografia do Pensamento Político (7 de Agosto de 2009).
Entrevista à SICN (4 de Agosto de 2009).
Viagem de estudo a Bruxelas (Agosto de 2009).
Depoimento à agência Lusa (16 de Julho de 2009).
O Programa dos Socialistas (30 de Julho de 2009). No Diário de Notícias.
Amores de Verão. Artigo no Diário de Notícias (27 de Julho de 2009).
Comentários à Agência Lusa (16 de Julho de 2009).
Colóquio no Instituto da Democracia Portuguesa, sobre a Constituição (Julho de 2009).
Arguição da dissertação de doutoramento de Jorge Sá no ISCTE (Junho de 2009). Transformada em prefácio à respectiva publicação.
Artigo “O Começo do Interregno” (Junho de 2009).
Artigo “O Estado de Mal Estar” (Junho de 2009).
A governança sem governo. Artigo no DN (25 de Junho de 2009).
Prefácio à edição da tese de doutoramento de Cristina Sarmento (Junho de 2009).
Comentário no Diário de Notícias (11 de Junho de 2009).
Comentário na TSF (9 de Junho de 2009).
Comentário no Diário de Notícias (8 de Junho).
Maio de 2009
Intervenção na TSF, sobre a crise das lideranças em Portugal (21 de Maio de 2009).
Conferência sobre o Brasil. Na Embaixada, às Laranjeiras (14 de Maio de 2009).
Abril de 2009
Artigo no DN. No princípio pode voltar a estar o verbo (19 de Abril de 2009).
Conferência no CEPESE- Universidade Nova de Lisboa, sobre Timor (17 de Abril de 2009). Sairá em livro em 2012.
Nacionalismo e integração europeia. Estudo para uma enciclopédia europeia, coordenação de J. M. Brandão de Brito (28 de Maio de 2009).
Conferência na Embaixada do Brasil em Lisboa (14 de Maio de 2009).
Conferência na Universidade Nova de Lisboa sobre Timor (17 de Abril de 2009).
Conferência. Dar política aos parlamentos, porque só é novo aquilo que se esqueceu (1ª parte) (2ª parte) (31 de Março de 2009).
Conferência sobre Ética, Economia e Política em Lisboa (18 de Março de 2009).
O processo de desinstitucionalização em curso. 18 de Março de 2009.
Enrevista a O Diabo (4 de Março de 2009).
Conferência no ISCTE sobre a corrupção (3 de Março de 2009).
Entrevista a O Diabo (27 de Fevereiro de 2009).
Entrevista a Mário Crespo na SICN (20 de Fevereiro de 2009).
Entrevista ao Jornal de Negócios (18 de Fevereiro de 2009).
Regresso a Lisboa, depois de um semestre em Timor (Janeiro de 2009).
Lançamento do portal Crónica do Pensamento Político.
Entrevista ao Jornal de Negócios (26 de Janeiro de 2009).
Entrevista a O Diabo, sobre maçonaria (8 de Janeiro de 2009).
Ver o blogue Sobre o Tempo que Passa (2009):
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- Dezembro 2009
Timor
Em 2008, aulas na Universidade Nacional de Timor Leste. A nova terra austrália do Espírito Santo.
Edição de Biografia do Pensamento Político I
Nomeado um inspector para me processar disciplinarmente, sobre factos ocorridos em Agosto de 2007.
Depoimento ao “Correio da Manhã” (30 de Dezembro).
Estruturo e emito os Tópicos Jurídicos e Políticos, a partir de Dili.
Entrevista a O Diabo sobre o Primeiro de Dezembro (30 de Novembro de 2008)
Depoimento ao Jornal de Negócios (20 de Novembro).
Emito o blogue de aulas “Pensar Direito”, a partir de Dili.
Aulas na Universidade Nacional de Timor Leste.
Conferência na Ericeira: “Mateus Álvares ou a vontade de sermos independentes” (20 de Setembro de 2008).
Conferência A Construção do Político em África (7 de Setembro de 2008). Universidade Agostinho Neto em Luanda.
Entrevista sobre a corrupção (5 de Setembro de 2008)
Artigo no Diário de Notícias, Manuela, o fim do silêncio (7 de Setembro de 2008).
Artigo no Jornal de Negócios: Os Futuros Dossiers desta Política (8 de Setembro de 2008).
Entrevista a Ana Clara sobre o parlamento (6 de Agosto de 2008)
Discurso Directo, jornal Correio da Manhã, sobre Alberto João Jardim (21 de Agosto de 2008).
Intervenção pública crítica do Presidente da República, em defesa da autonomia dos Açores. Rádio Renascença (31 de Julho de 2008).
Homenagem a Bento Espinosa na Vidigueira (Julho de 2008).
Colóquio nos Açores sobre as autonomias na Europa (Junho)
Depoimento na SIC sobre o Maio de 1968 (9 de Maio de 2008)
Intervenção no ISCSP diante de uma plateia de estudantes (13 de Maio de 2008).
Depoimento ao jornal Semanário (21 de Maio de 2008)
Depoimento ao jornal “Público” (11 de Abril de 2008).
Participação no programa Prós e Contras sobre monárquicos e republicanos (10 de Março de 2008).
Fevereiro2008
Dez observações sobre a corrupção: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 (Janeiro de 2008)
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- Janeiro 2008
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Metodologias
Em 2007: lançamento de Metodologias da Ciência Política. O Estado À Procura de Autor, Lisboa, ISCSP, 2007.
Lançamento da cadeira de História da Administração Pública no ISCSP (edição a partir do mês de Fevereiro).
Discurso de Homenagem a Marcello Caetano no Rio de Janeiro, no Real Gabinete Português de Leitura (28 de Março de 2007). (1ª parte) (2ª parte) (3ª parte)
Visita à Turquia (Dezembro).
Colóquio na Universidade Fernando Pessoa do Porto, no ciclo Café Europa (6 de Dezembro).
Entrevista a Ana Clara sobre a dimensão do Estado (19 de Dezembro de 2007).
Conferência em Sintra sobre a entrega do espólio do Diário de Lisboa (Dezembro de 2007). Com António Reis, sob a coordenação de José Fanha.
Depoimento à revista Visão (29 de Novembro de 2007).
Programa da Universidade Aberta “Entre nós” é emitido, com um depoimento meu (28 de Novembro de 2007).
Entrevista a Ana Clara (27 de Novembro de 2007).
Entrevista ao Semanário sobre a luta de classes (15 de Novembro de 2007)
Conferência em Sintra. Sobre as direitas em Portugal (13 de Outubro de 2007)
Colóquio no Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (Outubro de 2007).
Colóquio da Associação Portuguesa de Filosofia (Coimbra, 1 de Outubro 2007;
PS do Barreiro (Outubro de 2007).
Depoimento na SIC, 27 de Setembro de 2007, na Revista de Imprensa.
Depoimento ao Diário de Notícias e ao Expresso (30 de Setembro de 2007).
Entrevista a um jornal de estudantes “O Encoberto” (3 de Setembro de 2007)
Factos que levam a ser processado por delito de opinião (Agosto de 2007)
Entrevista a Ana Clara (17 de Julho de 2007).
Prefácio a Raquel Caria Patrício (15 de Julho de 2007).
Participação no júri das provas de agregação de Luís Salgado Matos, na Universidade Nova de Lisboa (Julho de 2007).
Intervenção na TSF (24 de Junho de 2007).
Em 18 de Junho de 2007 dei a última aula segundo o esquema tradicional da cátedra de Ciência Política, conforme os modelos a que concorri publicamente em 1997. A partir de então, renunciei aos modelos de cidadania académica, como forma de protesto e de resistência.
Intervenção num colóquio da Universidade Nova de Lisboa: Que os repúblicos sejam homens livres! (11 de Maio de 2007).
Depoimento ao jornal Público (19 de Maio 2007).
Conferência sobre o Brasil: Retalhos de um sonho português (18 de Maio de 2007).
Contra algumas más interpretações retroactivas do anticlericalismo e do laicismo. Congresso do Grande Oriente Lusitano sobre política e religião (Maio de 2007). O texto será parcelarmente publicado na Revista do Grémio (2007)
Depoimento ao Diário de Notícias sobre a extrema -direita (19 de Abril de 2007).
Arguição da dissertação de doutoramento de Lopes Rodrigues (Abril de 2007).
Intervenção na SICN (18 de Abril de 2007).
Comentário no semanário O Diabo (15 de Abril de 2007).
Entrevista ao semanário O Diabo (10 de Abril de 2007).
Entrevista à revista Pessoal (Abril de 2007).
Conferência sobre Marcello Caetano no Real Gabinete Português de Leitura no Rio de Janeiro (28 de Março de 2007).
Dez vícios pessoais. À revista Sábado (15 de Fevereiro de 2007)
Depoimento ao Jornal de Notícias sobre o referendo da IVG (24 de Janeiro de 2007).
Eleições reitorais na Universidade Técnica de Lisboa. Apoio o candidato que sai derrotado (Janeiro de 2007). Os efeitos seguir-se-ão.
Entrevista a Daniel Alvarenga, sobre os liberais em Portugal (Janeiro de 2007).
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- Dezembro 2007
Regresso à História
Em 2006: direcção, coordenação e prefácio de António Freitas Africano, Primores Políticos, pelo Instituto Histórico Jurídico da Faculdade de Direito de Lisboa.
Depoimento ao semanário O Diabo. Os meus desejos para 2007 (21 de Dezembro de 2006).
Depoimento à revista Visão sobre o desencanto da pós-revolução (Dezembro de 2006)
Discurso no ISCSP, na abertura da exposição sobre os Trinta Anos de Constituição (20 de Novembro de 2006). A última intervenção oficial que fiz na minha escola.
Lançamento dos portais: Biografia do Pensamento Político e História do Presente (17 de Novembro de 2006).
Conferência em Alcobaça: Para que possamos voltar a olhar o infinito (11 de Novembro de 2006).
Entrevista a um jornal de estudantes sobre reforma de cursos (19 de Outubro de 2006).
Depoimento ao semanário O Diabo sobre o processo da revolução vinda de cima, ainda em curso (17 de Outubro de 2006).
Aulas na Universidade Nacional de Brasília (Agosto, Setembro e Outubro de 2006).
Entrevista a O Diabo sobre as elites (18 de Julho de 2006).
Conferência na Ilha da Madeira (30 de Abril de 2006).
Estado de direito e moralização da política. Comissão de Ética da Assembleia da República. Opinião Pública e Mandato Parlamentar (18 de Abril de 2006).
Conferência na Real Associação de Lisboa (10 de Abril de 2006).
Parecer sobre: Projecto de Programa de Ciência Política, 12º ano (Opção), da autoria de Conceição Moreira, João Cardoso Rosas e Marina Costa Lobo (13 de Fevereiro de 2006).
Colaboração no semanário Domingo Liberal (Janeiro de 2006).
Elaboração da síntese Tópicos Políticos (Janeiro de 2006).
Participação no debate sobre a chefia de Estado no Congresso das Associações Reais, moderado por Fátima Campos Ferreira (7 de Janeiro de 2006)
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Activismo de ideias
Em 2005: Lançamento de Tradição e Revolução. Uma biografia do Portugal Político. I (1820-1910), Lisboa, Tribuna da História, Março de 2005. Lançamento em 31 de Março. Apresentação de Marcelo Rebelo de Sousa.
Prefácio a António Rebelo de Sousa, Análise Económica e Financeira de Projectos, Lisboa, ISCSP, 2005.
Estudo introdutório a Primores Políticos e Regalias de Nosso Rei, de 1641, São João do EStorial, Principia, 2005.
Prefácio a Andreia Soares, A União Europeia, Lisboa, ISCSP; 2005.
Prefácio a Rui Paula Matos, Em busca da Globalização Feliz – análise e reflexão política, Lisboa, 2005.
Lançamento do livro de António Costa Pinto e André Freire, Os Poderes do Presidente, no ISCSTE (12 de Dezembro)
Análise da pré-campanha das presidenciais na SIC-Notícias (5 de Dezembro)
Análise do debate Cavaco Silva/ Manuel Alegre, no semanário O Independente (6 de Dezembro)
Participação em júri de doutoramento na Universidade de Brasília (9 de Dezembro)
Análise do debate Cavaco Silva/ Jerónimo de Sousa, no semanário O Independente (15 de Dezembro)
Análise do debate Mário Soares/ Manuel Alegre, no jornal Diário de Notícias (16 de Dezembro)
Análise do debate Cavaco Silva/ Mário Soares, no semanário O Independente (20 de Dezembro)
Entrevista dada a Luís Claro da Rádio Comercial sobre as presidenciais (28 de Dezembro)
Apresentação da comunicação Cidadania e Subsidiariedade em Congresso das IPSS no Funchal(15 de Novembro)
Participação no fórum da TSF sobre as sondagens (20 de Outubro)
Participação no fórum da TSF sobre as presidenciais (15 de Novembro)
Análise em O Independente dos programas dos candidatos presidenciais (18 de Novembro)
Lançamento do livro Primores Políticos, na Faculdade de Direito de Lisboa (23 de Novembro)
Apresentação do livro Ciência, Política e Gnose, de Eric Voegelin, da Editora Ariadne, na Livraria da FNAC, Colombo, em Lisboa (29 de Novembro).
No Instituto da Segurança Social de Lisboa, no âmbito de um Ciclo de Encontros Temáticos “Cidadania Pela Educação: Aprender e Viver em Democracia”, uma iniciativa integrada no âmbito do Ano Europeu da Cidadania pela Educação (13 de Outubro).
A esquizofrénica procura do presidente-rei e a (falta de) ética republicana, in Tempo, de Agosto
Entrevista ao jornal “A Capital” sobre os arguidos autárquicos (29 de Julho)
Entrevista a O Diabo sobre as eleições presidenciais (Julho)
Entrevista ao Diário Económico sobre as presidenciais (30 de Julho)
Entrevista ao programa “Entre Nós” da Universidade Aberta, difundido na RTP2, na RTPI e na RTPÁfrica (20 de Julho)
Entrevista ao Correio da Manhã sobre o financiamento partidário (Julho)
·A moral, a economia e a política, in Tempo, de 6 de Julho
Debate na TSF sobre a questão europeia, coordenado por Carlos Pinto Coelho (12 de Junho)
Entrevista à TSF sobre a morte de Álvaro Cunhal (Junho)
PELA REDUÇÃO DAS SUBVENÇÕES ESTADUAIS AOS PARTIDOS! , IN TEMPO, DE 1 DE JUNHO
A necessária Europa dos homens comuns, in Tempo, de 8 de Junho
Conciliar nacionalismo e europeísmo, ou o sim através do não, in Tempo, de 10 de Junho
Contra o europês das traduções em calão… , in Tempo, de 15 de Junho
O paradoxo cunhalista, in Tempo, de 29 de Junho
No Centro Cultural de Aveiro, sobre política europeia (Janeiro de 2005)
Lançamento do livro de homenagem a Natércia Freire (20 de Maio), onde se insere um poema meu.
Ciclo de Encontros Cidadania Pela Educação: Cidadania, Migrações e Identidades.
Edição pelo Grande Oriente Lusitano da conferência que aí proferi sobre A Maçonaria e o Pensamento Jurídico-Político em Portugal, com prefácio do grão-mestre António Arnaut, 2005. Edição datada simbolicamente de 31 de Janeiro.
Entrevista a Nuno Guedes de A Capital sobre os liberais britânicos (4 de Maio).
Na revista “Ipsis Verbis”, de Oliveira do Hospital, escrevi, em 5 de Maio, um artigo, incluído no “In Memoriam de César Oliveira”
Entrevista à revista Mais Valia sobre Portugal Contemporâneo (6 de Maio)
Lançamento de livro de homenagem a Natércia Freire, com participação minha e intervenção na sessão realizada no Palácio Foz (20 de Maio).
Da refundação da direita à restauração das direitas, in Tempo, de 4 de Maio
Afundações, candidaturas e condecorações, in Tempo, de 11 de Maio
O processo devorista em curso, in Tempo, de 18 de Maio
Dos europeístas do costume aos pescadores de águas turvas… , in Tempo, de 25 de Maio
Colóquio sobre Participação Política da Juventude. Valores e Atitudes, a convite da Câmara Municipal de Lisboa (Abril de 2005).
Entrevista ao jornal Diário Económico (5 de Abril)
Entrevista ao jornal O Diabo sobre Portugal Contemporâneo (12 de Abril)
Colóquio sobre Participação Política da Juventude. Valores e Atitudes, a convite da Câmara Municipal de Lisboa (20 de Abril)
Os diabos da direita, direitinha e direitona, in Tempo, de 6 de Abril
O regime dos tarimbeiros, in Tempo, de 13 de Abril
Os perigos da personalização do poder, in Tempo, de 20 de Abril
Habemus papam… , in Tempo, de 27 de Abril
Entrevista à Rádio Renascença sobre o Portugal Contemporâneo. Programa Rótulo de Qualidade de Miguel Coelho (22 de Abril, transmitida a 2 de Maio de 2005)
Discurso de homenagem a Almerindo Lessa, na inauguração da rua com o nome do Mestre (16 de Março de 2005).
No Porto, «Saberes Partilhados. O espaço da Utopia na Cultura Portuguesa», organizado no âmbito do projecto “Utopias Literárias e Pensamento Utópico: A Cultura Portuguesa e a Tradição Intelectual do Ocidente – II” (Março de 2005).
Apresentação, no Porto, do livro de Paulo Ferreira da Cunha: Lusofilias (Março de 2005)
Entrevista a A Capital de análise da política externa do novo governo (2 de Março)
Participação-entrevista no Fórum da TSF sobre a figura do Presidente da República (9 de Março)
Discurso de homenagem a Almerindo Lessa, na inauguração da rua com o nome do Mestre (16 de Março)
Colóquio Interdisciplinar «Saberes Partilhados. O espaço da Utopia na Cultura Portuguesa», organizado no âmbito do projecto “Utopias Literárias e Pensamento Utópico: A Cultura Portuguesa e a Tradição Intelectual do Ocidente – II”, em 30 de Março.
Apresentação do livro de Paulo Ferreira da Cunha: Lusofilias (30 de Março)
Lançamento do II Vol. de Tradição e Revolução na Biblioteca Municipal de Lisboa, com apresentação do Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa (31 de Março)
Da Direita por Linhas Tortas, in Tempo, de 2 de Março
Um governo rigorosamente ao centro, in Tempo, de 9 de Março
·O último governo da III República, in Tempo, de 16 de Março
O estado de graça do centrão, in Tempo, de 23 de Março
O clero, a nobreza, os fidalgotes e a falta de povo, in Tempo, de 30 de Março
Discutindo o sexo dos colos, in Domingo Liberal, de 3 de Fevereiro
Entre os desvarios da espada e os devaneios do báculo… , in Domingo Liberal, de 10 de Fevereiro
O neodogmatismo pretensamente antidogmático, in Domingo Liberal, de 16 de Fevereiro
Da Direita por Linhas Tortas, in Domingo Liberal, de 24 de Fevereiro
Entrevista à Antena Um, sobre a comunicação política, boatos e campanha negra (2 de Fevereiro).
Arguição de tese de mestrado na Faculdade de Direito de Coimbra (4 de Fevereiro)
Entrevista ao Diário de Notícias (14 de Fevereiro)
Júri de concurso de professor associado da Faculdade de Direito de Lisboa de Eduardo Vera Cruz (16 de Fevereiro)
Entrevista ao Diário de Notícias sobre a análise dos resultados eleitorais: Centrão voltou a guinar à esquerda (21 de Fevereiro)
Programa Directo ao Assunto de Carlos Pinto Coelho na TSF sobre a direita e a esquerda (25 de Fevereiro)
O país mais à esquerda da Europa, in Tempo, de 2 de Fevereiro
Boatos, campanha negra e vitimizações, in Tempo, de 9 de Fevereiro
Nem reaccionários, nem revolucionários! , in Tempo, de 16 de Fevereiro
A reconstrução da direita, in Tempo, de 23 de Fevereiro
Colóquio na Universidade Lusíada sobre terrorismo (Janeiro de 2005).
Entrevista à TSF sobre os paraquedistas na política (4 de Janeiro)
Entrevista à Antena 1 sobre democracia, grupos de pressão e o delírio na política (5 de Janeiro)
Entrevista ao Diário de Leiria sobre a qualidade da democracia (18 de Janeiro)
Entrevista ao Diário de Notícias sobre governos de gestão (20 de Janeiro)
Entre a ditadura da incompetência e a anarquia mansa, in Mais Valia, de 20 de Janeiro
Intervenção de análise política em Aveiro no Centro Cultural (23 de Janeiro)
Intervenção na Universidade Lusíada sobre o terrorismo Actos de Violência menos violentos do que certos estados de violência (24 de Janeiro)
Lançamento do I Volume de “Tradição e Revolução”, com apresentação de José Pacheco Pereira, no Centro Nacional de Cultura (28 de Janeiro)
Edição pelo Grande Oriente Lusitano da conferência que aí proferi sobre A Maçonaria e o Pensamento Jurídico-Político em Portugal, com prefácio do grão-mestre António Arnaut (31 de Janeiro)
Quando os Santanas eram os Vascos…, in Domingo Liberal, de 6 de Janeiro
A epidemia da amoralidade continua sem cura… , in Domingo Liberal, de 13 de Janeiro
As teias da empregomania e do devorismo, in Domingo Liberal, de 20 de Janeir
Que sejas sempre um homem livre! , in Tempo, de 5 de Janeiro
Entre a democratura e a partidocracia, in Tempo, de 12 de Janeiro
O capataz, a comitiva e a comenda, in Tempo, de 19 de Janeiro
Contra os imposteiros e os impostados, in Tempo, de 26 de Janeiro
Ver o blogue Sobre o Tempo que Passa em 2005:
- Janeiro 2005
- Fevereiro 2005
- Março 2005
- Abril 2005
- Maio 2005
- Junho 2005
- Julho 2005
- Agosto 2005
- Setembro 2005
- Outubro 2005
- Novembro 2005
- Dezembro 2005
2004
Gostei de o escrever: com Guerra Junqueiro e a minha bandeira e Teófilo que era um velho federalista pintou a república de cores bem feias…
História política e colóquios
Em 2004, Tradição e Revolução. Uma biografia do Portugal Político. I (1820-1910), Lisboa, Tribuna da História, Novembro de 2004.
Os discursos positivista e jusnaturalista sobre a ordem internacional, in Direito Natural, Religiões e Culturas, Faculdade de Direito da Universidade do Porto.
Prefácio a Carla Costa, Economia e Política da Construção Europeia, Lisboa, Terramar, 2004.
Apenas voltei a empenhar-me civicamente no movimento defensor da regionalização, o Portugal Plural, na Intervenção Radical, no Movimento Europeu e na candidatura ao Parlamento Europeu pela Nova Democracia, em 2004. Querendo continuar a viver como penso, mesmo sem pensar muito como vou vivendo, cheguei à conclusão que já não tenho idade para a servidão voluntária dos carreirismos politicamente correctos, desses que fazem contabilidades seguidistas para serem ministros ou venerandos deputados do presente rotativismo. E como sou um radical do centro excêntrico, decidi que é na margem que se sente efectivamente concêntrico, com a nossa gente e o chão moral da nossa história. Sendo um liberal cada vez mais libertacionista, e um nacionalista cada vez menos soberanista, também mantenho aquela perspectiva tradicionalista que me obriga a fugir do conservadorismo imobilista. Porque, depois do globalismo que acompanhou o fim da guerra fria e da integração de Portugal no projecto europeu, nem libertar pode ser construir o liberal com o martelo da injustiça nem “conservar o que está” pode confundir-se com “conservar o que deve ser”.
Entrevista à TSF sobre a classe política (Manuel Vilas Boas) (4 de Dezembro)
Conferência na Câmara Municipal do Porto sobre Nós e os Códigos de Napoleão (2 de Dezembro)
Entrevista ao jornal A Capital sobre a dissolução do governo (5 de Dezembro)
Debate no Clube dos Jornalistas da RTP 2 sobre a qualidade da democracia na Região Autónoma da Madeira (10 de Dezembro).
Homens sem fé, gente sem espinha, in Tempo, de 15 de Dezembro
Muita proa e pouco leme, in Tempo, de 22 de Dezembro
Que mande quem paga e não quem rouba! , in Tempo, de 29 de Dezembro
Debate em Lisboa, na associação guineense Bolanha, sobre a questão do Estado e da Nação em África (Novembro de 2004).
Colóquio na Universidade Nova de Lisboa, organizado pela ATTAC sobre a constituição europeia (Novembro de 2004).
Debate em Lisboa na associação guineense Bolanha sobre a questão do Estado e da Nação em África (19 de Novembro)
Colóquio na Universidade Nova de Lisboa, organizado pela ATTAC sobre a constituição europeia (21 de Novembro)
Esta ditadura da incompetência, in Tempo, de 4 de Novembro
·Manual do situacionismo de sucesso, in Tempo, de 12 de Novembro
Europa: a ditadura dos perguntadores, in Tempo, de 24 de Novembro
Em Setembro de 2004, surge o blogue “Sobre o Tempo que Passa“, por quem sempre se assumiu como “um tradicionalista que detesta os reaccionários”, e que “para ser de direita, tem de assumir-se como um radical do centro. Um liberal liberdadeiro deve ser libertacionista para servir a justiça. Tal como um nacionalista que assuma a armilar tem de ser mais universalista do que soberanista”.
Passam, depois, a assumir-se como “Postais conspiradores, emitidos da praia da Junqueira, no antigo município de Belém, de que foi presidente da câmara Alexandre Herculano, ainda de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico, nesta varanda voltada para o Tejo”.
Corvetas, sinecuras e traduções em calão, in Tempo, de 9 de Setembro
Lopes e a luta de classes, in Tempo, de 21 de Setembro
Crise da Justiça e Crise do Regime, in Tempo, de 22 de Setembro
Começo da emissão do blogue “Sobre o Tempo que Passa”. Começa a emissão do blogue “Tópicos Políticos”. Reconvertida a enciclopédia on line ”Res Publica”. (22 de Setembro)
Júri de Catedrático na Universidade do Minho de Manuel Gonçalves Martins (28 de Setembro)
Colóquio na Livraria Ler Devagar, sobre o Estado de Direito (Outubro de 2004).
Colóquio na Livraria Ler Devagar sobre o Estado de Direito (Outubro)
Debate na TSF com Carlos Pinto Coelho sobre o caso do controlo político da informação (9 de Outubro)
Entrevista na RTP sobre a questão do Médio Oriente, principalmente sobre o perfil de Yasser Arafat (28 de Outubro)
Esta ditadura da incompetência… , in Tempo, de 1 de Outubro
A política pós-socrática, in Tempo, de 15 de Outubro
Manda quem pode, obedece quem deve, in Tempo, de 27 de Outubro
O Governo dos Filhos de Algo, in Tempo, de 1 de Agosto
Por uma Secretaria de Estado do Desentupimento! , in Tempo, de 15 de Agosto
De Portugal ao Santanal, in Tempo, de 5 de Julho
Os Velhos, os Rapazes e os Burros, in Tempo, de 18 de Julho
Debate sobre a questão europeia no Instituto Superior de Comunicação (ISCIA) de Aveiro (26 de Junho).
Debate em Tomar, na Escola Secundária Jácome Ratton, sobre a questão europeia (nacionalismo e europeísmo), em Junho de 2004.
Debate sobre a questão europeia no Instituto Superior de Comunicação (ISCIA) de Aveiro (26 de Junho)
Debate na TSF, coordenado por Manuel Teixeira, sobre a questão europeia (Junho)
Debate em Tomar, na Escola Secundária Jácome Ratton, sobre a questão europeia (Junho)
Conferência a convite da Câmara Municipal do Porto sobre A Ditadura da Incompetência
Tudo pela Europa, Nada Contra a Nação, in Tempo, 1 de Junho
Meditação sobre Banhadas Eleitorais, in Tempo, 18 de Junho
Colóquio sobre a democracia, organizado pelo Observatório da Democracia da Associação 25 de Abril em Grândola (27 de Março)
Colóquio sobre a Europa em Santarém, no Centro Cultural, organizado pelo Clube Europeu (9 de Maio).
A Nova Constituição e o Regresso a 1580, in Tempo, 6 de Maio
Europa: a Mentira Federalista, in Tempo, 20 de Maio
Organização em Lisboa de um colóquio sobre A Reforma do Estado, no Teatro Ginásio (3 de Abril)
Organização em Lisboa de um colóquio sobre A Reforma do Estado, no Teatro Ginásio (Abril de 2004).
A Verdade sobre uma Campanha de Mentiras, 6 de Abril
A Canalhocracia e a Nova Inquisição, in Tempo, 7 de Abril
A Febre Comemorativa, in Tempo, 22 de Abril
Outras intervenções, neste ano: Colóquio na Escola Superior de Educação Almeida Garrett, em Lisboa, sobre Ser Professor (Março de 2004).
Colóquio sobre a democracia, organizado pelo Observatório da Democracia, da Associação 25 de Abril, em Grândola (27 de Março de 2004).
Colóquio na Escola Superior de Educação Almeida Garrett sobre Ser Professor(25 de Março)
O Absolutismo Iluminado pelas Ciências Ocultas, in Tempo, 12 de Março
O Terrorismo, in Democracia Liberal, in Tempo, 13 de Março
Nacionalistas e Europeístas, Precisam-se, in Tempo, 25 de Março
Aníbal, Pedro e as Gralhas, in Tempo, 15 de Fevereiro
Mário, Tonecas e o Mestre-Escola, in Tempo, 27 de Fevereiro
O Governo dos Espertos, in Tempo, 4 de Janeiro·
As Velhas Cabalas e a Nova Teledemocracia, in Tempo, 18 de Janeiro de 2004
Confesso que Fiz Greve, in Tempo, 30 de Janeiro
Ver o blogue Sobre o Tempo que Passa (2004):
Colóquio sobre a Europa em Santarém, no Centro Cultural, organizado pelo Clube Europeu (9 de Maio)
Nestes cinco anos de trabalho como catedrático de nomeação definitiva, dedicámo-nos exclusivamente à missão de professor, concentrados no âmbito da especialidade de ciência política, muito principalmente na área da teoria geral da política, conforme a terminologia recentemente consagrada pelo Professor Norberto Bobbio. Isto é, a nossa aparente dispersão pelo ensino da ciência política e da filosofia do direito e do Estado apenas reflecte uma íntima opção por um modelo epistemológico da engenharia de conceitos da teoria política que, na linha neoclássica, de uma Hannah Arendt, de um Eric Voegelin, de um Leo Strauss, coincide com a procura do impulso neokantiano da sociologia compreensiva de Max Weber e dos modelos fenomenológicos e vitalistas, na senda de Gurvitch e, mais recentemente, de Blandine Kriegel, Simone Goyard-Fabre, Giovanni Sartori ou Norberto Bobbio. Porque o direito do Estado de Direito Democrático e as coisas políticas, o político, de uma polis radicalmente democrática, estão, sempre estiveram e estarão unificadas pelo valor matricial do valor justiça e sempre serão politeia, exigindo o sonho da procura do melhor regime, com os pés assentes nas circunstâncias do tempo e do lugar, nessa ideia ou essência que só se realiza através da existências, adequando os princípio da justiça política àquele experimentalismo que nos diz que só por dentro das coisas é que as coisas realmente são.
Blogosfera, jornais e portais
Colaboração na revista Tempo, a partir de Novembro de 2003, até 2004.
Em 2003, lançamento do blogue Pela Santa Liberdade (Maio).
Lançamento do portal Respublica, Repertório Português de Ciência Política, Universidade Nova de Lisboa. Ou o inventário de um defunto de uma universidade colega. Com revolta.
Que os Repúblicos sejam Homens Livres, in Cultura. Revista de História e Teoria das Ideias, número especial sobre Ciência Política, Lisboa, Universidade Nova, vol. XVI-XVII, 2003, pp. 57-82.
Prefácio a Carlos Abreu Amorim, É Difícil ser Liberal em Portugal, Lisboa, Espírito das Leis, 2003.
Pela Santa Liberdade (http://patuleia.blogspot.com), entre Maio e Junho de 2003, que, em dois meses teve cerca de cinco mil acessos.
Emiti blogues literários como http://www.maremar.blogger.com.br e http://www.patriaprometida.blogger.com.br.
Grande Oriente Lusitano, Lisboa (2003): A Influência da Maçonaria no Pensamento Jurídico-Político Português. Sessão branca na sede do Grémio Lusitano, presidida pelo Grão-Mestre António Arnaut. Promovida pela Loja Universalis, com a presença do bastonário da Ordem dos Advogados, José Miguel Júdice
ISCSP. Tertúlia de Relações Internacionais: A questão da guerra do Iraque. Debate. Em diálogo com Adriano Moreira
Convidado para a Semana Africana do ISCSP, donde foi retirado depois de pedido nesse sentido de um orador.
Universidade Lusíada. Lisboa (Janeiro de 2003): A guerra e os valores. Debate promovido pelo regente da cadeira de Filosofia do Direito e do Estado
ISCSP. Lisboa (2003): A questão da guerra do Iraque. Debate com Miguel Portas, promovido pelo núcleo de estudantes do Bloco de Esquerda
Meditações de um oposicionista suave, in Euronotícias, 5 de Janeiro de 2003
Como se perde o estado de graça, in Euronotícias, 21 de Janeiro de 2003
Fevereiro2003
Cruz, Iraque, Durão e Américo Tomás, in Euronotícias, 2 de Fevereiro de 2003~
Menos Um!, in Euronotícias, 17 de Fevereiro de 2003.
Março2003
Sobre o Neopidismo Inquisitorial, in Euronotícias, 15 de Março de 2003
Contra a Bulgarização de Portugal, in Euronotícias, de 21 de Março de 2003
A Moderna, os Pilatos e os Fantasmas, in Euronotícias, de 25 de Março de 2003
Abril2003
Sonhar o Pós-Guerra em Plena Guerra, in Euronotícias, 1 de Abril de 2003
O Regresso ao Desencanto Doméstico, in Euronotícias, 14 de Abril de 2003
Contra o Estado a que Chegámos, in Euronotícias, 29 de Abril de 2003.
Maio2003
Contra a Laicíssima Trindade que nos Supergoverna, in Euronotícias, 11 de Maio de 2003
Contra os que Estão Contra o Regime, in Euronotícias, 25 de Maio de 2003
Contra a Misticíssima Troika, in Euronotícias, 31 de Maio de 2003
Pela Santa Liberdade! , in Euronotícias, 21 de Junho
Tumores a Extirpar, in Euronotícias, 4 de Agosto
Contra a Razão do Euro-Estado, in Euronotícias, 1 de Novembro
Os Ministros Passam, o Zé Povinho Paga! , in Euronotícias, 4 de Novembro
A Governança sem Governo, in Euronotícias, 4 de Novembro
Da Arte de Furtar à Reforma Universitária, in Euronotícias, 4 de Novembro
Sobre a Demagogia dos que se Pensam Anti-Demagogos, in Diário Digital, 10 de Novembro
Libertação, Precisa-se, in Euronotícias, 11 de Novembro de 2003
Bush, Iraque e GNR, in O Tempo, 25 de Novembro de 2003
Orlando Vitorino, Presente!, Dezembro de 2003, in O Diabo
A Ameaça Castelhana e a Oligarquia das Bestas, in Tempo, Dezembro de 2003
O Regresso do Capitalismo de Estado, in Tempo, 7 de Dezembro de 2003
Fascismo, Poujadismo e Outras Coisas Fétidas, 8 de Dezembro de 2003
ISCSP (26 de Novembro), nas jornadas de Relações Internacionais: O Neo-Feudalismo da Anarquia Ordenada
Juventude Social-Democrata, no Cartaxo (10 de Maio de 2003): A social-democracia e a questão das ideologias
ISCSP (12 de Maio de 2003). Pelo Atlântico, a Caminho do Sul. Conferências promovidas pelo ISCSP e pela Universidade de Brasília sobre “As Políticas Exteriores de Brasil e Portugal: Visões Comparadas”
Faculdade de Direito da Universidade do Porto (22 de Maio de 2003). Duas conferências: sobre a filosofia do direito em Portugal e sobre partidos e ideologias políticas promovidas pelo Instituto Jurídico Interdisciplinar
Poesia e relações internacionais
Em 2002, Curso de Relações Internacionais, S. João do Estorial, Sphera, Spera, Sperança, S. João do Estorial, Editora Principia, Editora Principia, S. João do Estorial, Editora Principia.
Pedido de demissão da APCP de que fomos fundadores (Janeiro)
Tempos de Interregno, in Euronotícias, Janeiro
Nada de Novo na Frente Eleitoral, in Euronotícias, Janeiro.
Da Direita que convém à esquerda, in Euronotícias, Fevereiro
Eleições Telenovelas e Futebolítica, in Euronotícias, Fevereiro.
Pedido de demissão de coordenador da área científica e pedagógica de ciência política do ISCSP e do mestrado em ciência política, para que tínhamos sido designados em Dezembro de 2001 (Março).
A Governança sem Governo, in Euronotícias, Março
Da Vontade de Todos à Vontade Geral, in Euronotícias, Março.
Bem Vindo São Governo, in Euronotícias, Abril
Novas do Estado de Graça, in Euronotícias, Abril.
O que é o situacionismo? , in Euronotícias, Maio
O vazio de política que nos enreda, in Euronotícias, Maio
Universidade Lusíada de Lisboa (2002): A questão da Filosofia do Direito
Faculdade de Direito do Porto. I Congresso Internacional sobre Direito Natural (17 de Maio de 2002): Os discursos positivistas e jusnaturalistas sobre a ordem internacional
Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos. Costa da Caparica (10 de Maio de 2002). Conferência sobre a corrupção.Debate com Carvalho da Silva (CGTP) e João Proença (UGT) no ciclo “Sindicalismo/ Crise de Participação”
JSD e JP. Universidade de Verão,em S. Pedrodo Sul (2002): Estado e Partidos Políticos
Entre Montaigne e Mário Soares, in Euronotícias, 5 de Agosto
Queques, Ferro Velho e Miguelistas, in Euronotícias, 27 de Agosto
Instituto de Defesa Nacional. Lisboa. Curso de Segurança e Defesa para Jornalistas (17 de Setembro de 2002): Soberania e Modelos de Governação
Portas, Feitiços e Porteiros , in Euronotícias, 24 de Setembro.
Conferência na Universidade dos Açores sobre globalização, no âmbito do Mestrado de Relações Internacionais (22 de Outubro)
O Regime da Palermocracia , in Euronotícias, Outubro
O Neofeudalismo e a Ética Republicana, in Euronotícias, Outubro
Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto de Luanda (27 de Novembro de 2002): Globalização, os novos ventos da história. Publicado na revista Kulonga
Pela portugalização da Espanha, in Euronotícias, 8 de Novembro.
Dos fantasmas de direita aos complexos de esquerda, in Euronotícias, Dezembro
Luanda já não é nome de guerra, in Euronotícias, Dezembro
Da Maria da Fonte à Rainha Ginga, in Euronotícias, Dezembro
Corrupção
Em 2001, Da Falta de Autenticidade ao Processo de Compra do Poder. Uma Abordagem Politológica do Tema da Corrupção, In Reforma do Estado e Administração Pública Gestionária
Colóquio O Atlântico Sul: História, Estratégia e Culturas, promovido pela Universidade de Brasília e pelo Instituto Camões.
Zé Maria Subtil Sampaio, in Euronotícias, de 12 de Janeiro
Bush, Bonzos, Canhotos e Endireitas, in Euronotícias, de 26 de Janeiro
Porque combatem os homens pela subserviência (em colaboração com M. Teresa Bracinha Vieira), in Euronotícias, de 9 de Fevereiro
Ter a Coragem de Esquerda para me Dizer de Direita, in Euronotícias, de 23 de Fevereiro
Que Alguma Coisa Mude! Mas de Raiz! , in Euronotícias, de 9 de Março
Guterrismo, Decadência e Contra-Revolução, in Euronotícias, de 23 de Março
O Estado Somos Nós, in Euronotícias, de 6 de Abril
Aos Católicos e Maçons de Boa Vontade! , in Euronotícias, de 20 de Abril
Faculdade de Direito de Lisboa (Abril de 2001). Colóquio sobre a formação de Magistrados, promovida pelo Ministério da Justiça, Cidadania, Estado de Direito e Magistrados.
O Verdadeiro Método de Estudar, in Euronotícias, de 4 de Maio
Berlusconi, Bascos e Salazarentos, in Euronotícias, de 18 de Maio
Entre a não-direita e a não-esquerda, in Euronotícias, de 1 de Junho
Para Além dos Estados Unidos da Saudade, in Euronotícias, de 15 de Junho
A Denúncia do Simulacro (em colaboração com M. Teresa Bracinha Vieira) , in Euronotícias, de 29 de Junho
·São Luís do Maranhão (6 de Junho 2001): Magistrados, Democracia e Estado de Direito. Congresso Internacional de Direito do Trabalho
·O Estado acima do Cidadão. O Homem Acima do Estado. Uma perspectiva da teoria política. Tópicos para uma audição na Comissão de Revisão Constitucional. Depoimento de José Adelino Maltez. 26 de Junho 2001
Que Fazer? , in Euronotícias, de Julho
Um Verão sem Crise, in Euronotícias, de Julho
Na morte de Sancho Pança, in Euronotícias, de Agosto
Uma política cultural de esquerda? , in Euronotícias, de Agosto
Prefiro Kant a Rambo, in Euronotícias, de Setembro
A Guerra e a Democracia, in Euronotícias, de Outubro
Vemos, ouvimos e lemos, in Euronotícias, de Outubro
Só é novo aquilo que se esqueceu, in Euronotícias, de Novembro
Uma tese com barbas brancas, in Euronotícias, de Dezembro
Regresso do povo político Com Mendo Castro Henriques, in Euronotícias, de
2001. A Odisseia que não houve, in Euronotícias, de Dezembro
Em 2000, publiquei Por uma Europa Radicalmente Europeia, in Actas da Convenção Fundadora da Intervenção Radical, Porto, Intervenção Radical, 2000, pp. 141-283.
Janeiro2000
Em 10 de Janeiro, intervenção na semana de estudos chineses no ISCSP, dinamizada por Ana Amaro: Macau: os Esquecimentos.
A Comunidade Mundial, o Projecto Lusíada e a Crise do Político, oração de sapiência na abertura do ano lectivo do ISCSP, em 19 de Janeiro de 2000, in Conjuntura Internacional, Lisboa, ISCSP, 1999, pp. 49-80.; em 28 de Fevereiro,
Intervenção na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, no colóquio conjunto de estudos pós-graduados, promovido pela Universidade brasileira de Unisinos, sobre No Princípio Estão os Princípios. A Filosofia Clássica e o Pensar a Coisa Pública; em Junho ,
Intervenção no Forum 2000, promovido pelo ISCSP na Fundação Calouste Gulbenkian, intitulada Da Falta de Autenticidade ao Processo de Compra do Poder. Uma abordagem politológica do tema da corrupção. O Ensino Superior à Procura de Bom Senso. No Instituto Francisco Sá Carneiro, Outubro
Semana de estudos Chineses no ISCSP (10 de Janeiro): Macau: os Esquecimentos
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (28 de Fevereiro): No Princípio Estão os Princípios. A Filosofia Clássica e o Pensar a Coisa Pública. In Colóquio conjunto de estudos pós-graduados, promovido pela Universidade brasileira de Unisinos
Centro de Estudos do Pensamento Político do ISCSP (6 de Abril): Almerindo Lessa: ou o cumprir, cumprindo o abraço armilar
Perguntas Proibidas, em colaboração com Mendo Castro Henriques, in Euronotícias, 19 de Maio
Juventude Socialista (Cascais, 20 de Maio): Introdução ao Estado. Curso de formação política para militantes da JS
Educaciónologos, Avaliólogos e outros Ornitólogos, in Euronotícias, 26 de Maio.
Forum 2000, promovido pelo ISCSP na Fundação Calouste GulbenkiaN (Junho2000): Da Falta de Autenticidade ao Processo de Compra do Poder. Uma abordagem politológica do tema da corrupção.
Corrupção, plutocracia e falta de educação, in Euronotícias, 9 de Junho
O Soarismo ou a Teoria dos Ausentes Presentes, in Euronotícias, 30 de Junho
A direita e a esquerda a que chegámos, in Euronotícias, 14 de Julho
O Novo Bilhete de Identidade dos Portugueses, in Euronotícias, 28 de Julho.
Portugal dos Pequenitos e a Mania das Grandezas, in Euronotícias, 11 de Agosto.
O Tirano que Sulca a Democracia (em colaboração com M. T. Bracinha Vieira) , in Euronotícias, 25 de Agosto·Contra os Endireitas e os Canhotos, in Euronotícias, 8 de Setembro
Novo Ciclo ou Anaciclose? , in Euronotícias, 22 de Setembro
IPSD-Instituto Francisco Sá Carneiro (3 de Outubro): O Ensino Superior à Procura de Bom Senso. Colóquio sobre “As perspectivas do ensino superior”
Olimpicamente Terceiromundistas, in Euronotícias, 6 de Outubro
O Deserto de Ideias, in Euronotícias, 20 de Outubro
Centro Cultural de Belém. Encontro Ambiente e Saúde (27 de Outubro): O processo de intervenção do Estado no âmbito da política de segurança alimentar. Painel O Ambiente à nossa Mesa
Universidade Lusófona- Convenção do movimento cívico Intervenção Radical (28 de Outubro): Por uma Identidade Nacional Aberta.
A Democracia do Pedibola, in Euronotícias, 3 de Novembro
Crise da Democracia? , in Euronotícias, 17 de Novembro
ISCSP (21 de Novembro): O Problema do Estado. I Colóquio de Ciência Política do Núcleo de Ciência Política dos estudantes do ISCSP
Faculdade de Estudos Sociais da Universidade de Brasília (27 de Novembro): Para Além dos Estados Unidos da Saudade
A Intelligentzia ao Poder! , in Euronotícias, 1 de Dezembro
A Nossa Memória de Luís Sá (em colaboração com M. Teresa Bracinha Vieira) , in Euronotícias, 15 de Dezembro
Portugal Precisa de um Indisciplinador , in Euronotícias, 29 de Dezembro
1999
Concurso para catedrático
E neste ambiente de acrítico louvaminheirismo continua a ser pecado produzirmos simples farpas que ousem sair da mediania estupidocrática dos produtores de hossanas nas alturas aos contadores de histórias que ocupam as chefias. Porque ninguém ousa dizer em voz alta, mesmo sem berros, o que todos vão comentando pelo sussurro, sobre a total inutilidade de instituições que, sem ideias, apenas servem de corrimão para gentes viciadas em protagonismos balofos de falso mediatismo, apesar de as cortes se emprenharem em ilusionismos activistas.
Em 18 de Janeiro de 1999, depois de concurso público, fui provido num lugar de Professor Catedrático do 1º grupo de disciplinas (jurídico-políticas) do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa.
Dois anos depois, fui provido a título definitivo.
Bem Comum e igualdade de oportunidades
Docência activa na Faculdade de Direito de Lisboa, principalmente em matérias de Filosofia do Direito. Algumas ilusões quanto à cidadania académica no meio universitário.
Editei Bem Comum dos Portugueses, segunda edição, Lisboa, Vega, no Verão de 1999.
Outras publicações: Sobre a Igualdade de Oportunidades e o Direito ao Ensino, in revista Educação e Direito, nº 2, 2º semestre de 1999, pp. 15-40.
Em 19 de Janeiro de 1999, o Local e o Global, na Universidade Aberta do Porto, na Fundação António de Almeida, organizado pelo falecido Professor Doutor Luís Viana de Sá.
Intervenção no 1º Congresso das Comunidades Lusófonas, A Lusofonia na Era da Informação, em 18 de Junho de 1999, no Porto, intitulada Algumas Notas Lusitanas sobre a Comunidade a Haver.
Em 25 de Janeiro de 1999, intervenção num colóquio na Universidade Lusíada sobre os paradoxos da constituição, “Erros sem tragédia na constituição a que chegámos.”
Em 27 de Abril de 1999, intervenção no chamado Grande Forum das Ciências Sociais e Políticas do ISCSP, A Origem do Estado, na secção de Antropologia.
Apresentação na Universidade Católica da primeira tradução portuguesa da Política de Aristóteles, coordenada por Mendo Castro Henriques.
Participo no chamado Grupo de Estratégia da Universidade Técnica de Lisboa (Setembro/ Outubro).
Movimentações para o lançamento da Associação Portuguesa de Ciência Política (Outono).
Aulas em Macau (Junho).
1998
Regresso à história e consolidação politológica
Porque quando a viagem nos faz peregrinos, vagabundos que são romeiros de um sentido para o mundo, sentimos cada passo como o cumprimento de uma missão. Todos os que têm a força desse sentido não podem mesmo ter um qualquer lugar que os limite. São de todo o mundo. E apenas o tempo os vai cansando, apenas olhando o fim como o momento em que o corpo já não pode ter mudança, sem merecer estar vivo. Também trago comigo o agreste das brisas, o plural desnível das colinas e a variedade de um valado verdejante, onde a suavidade aparente daquilo a que, à distância, chamam paisagem, esconde alguns pedregulhos, certos silvados e a microscópica vida intensa de biológicos e minúsculos seres. Sobretudo daqueles que, dia a dia, escavam pedaços de húmus passado, à procura de sementes de futuro.
No ano de 1998 publicámos Princípios de Ciência Política, II, O Problema do Direito, Lisboa, ISCSP, 1998. As lições que serviram de base à nossa docência de Filosofia do Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
O Estado e as Instituições, in Nova História de Portugal, direcção de Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques, volume Portugal. Do Renascimento à Crise Dinástica, coordenação de João José Alves Dias, Lisboa, Presença, 1998, pp. 336-412.
Voegelin e a Procura do Direito Natural, prefácio à edição portuguesa de Eric Voegelin, A Natureza do Direito e Outros Textos Jurídicos, Lisboa, Vega, 1998.
Como contributo para o parecer do ISCSP sobre a reforma do sistema eleitoral fizemos uma edição provisória de Sistema Eleitoral, Sistema Partidário, Sistema Político. Alguns Elementos para o Levantamento Teórico e Prático da Democracia no Portugal Contemporâneo, Março de 1998.
Macau: as memórias do Futuro, in Estudos sobre a China, Lisboa, ISCSP, 1998, pp. 221-232.
1998
Tudo parece continuar como dantes, entre este povo dos velhos do restolho, cujo destino sempre foi o de comer chicote, calar cenoura e esperar por mais, admitindo a hierarquia dos filhos e enteados, especialmente quando quem manda depende do levantamento mediático que instrumentaliza o pedibola, ou que faz assentar o financiamento partidário na barganha dos resultados e das arbitragens, nesse conúbio mesquinho onde continua a pagar o justo pelo pecador, para gáudio místico dos vendedores da banha da cobra, que tanto comentam a encíclica como o défice, como se Jesus Cristo percebesse alguma coisa de finanças. E quase apetece passar para o estado de activa intolerância face aos hipócritas e falsários que, refugiados no colectivismo moral da seita em que se inscreveram, nos querem condenar às grades da dependência. O dominador sempre conseguiu controlar as esperanças e domar as ilusões, através do magistral uso do chicote e da cenoura, usando apenas o primeiro de forma selectiva, de maneira a liquidar as cabeças que se assumem como alternativas oposicionistas. A cultura imperial-otomana que nos amarfanha, pintando-se de bom pai tirano, sempre soube manipular de forma magistral o pão e o circo, desde a jantarada à custa do dinheiro do contribuinte, às sucessivas farras e guitarradas, para que a rapaziada se embebede e não cuide da chefia da cidade, num ambiente por onde se semeiam subchefes inimputáveis, especialmente se têm vocação para director de colégio e tratam o patrão com um submisso “senhor director”.
Universidade Lusíada e demissão da Academia Internacional da Cultura Portuguesa
Depois de abandonar a Universidade Internacional, aceitei colaborar com a Universidade Lusíada, em 1998, onde coordenei o Mestrado de Relações Internacionais, sucedendo ao Professor Doutor Armando Marques Guedes. Nesse mestrado fomos regentes da disciplina de Teoria das Relações Internacionais. Regemos também a disciplina de Filosofia do Direito e do Estado na Licenciatura em Direito, quando era coordenador da Licenciatura o Professor Doutor Duarte Nogueira.
Pedi a demissão de secretário-geral da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, cargo quando entrei em dissidência com o Professor Adriano Moreira.
Fui também fundador e membro da direcção da Associação Portuguesa de Ciência Política, fundada em Julho de 1998.
A aventura individual e institucional nos domínios da World Wide Web desencadeou-se a partir de finais de 1997, ficando disponível a partir de Janeiro de 1998 uma página profissional.
Provas de agregação, Macau e Estrasburgo
Concluí as provas de agregação em 24 de Abril de 1997
Ensinei em Macau (Junho) e no Institut d’Études Politiques da Université Robert Schuman de Estrasburgo, no âmbito de um DEA de história do projecto europeu, tendo publicado Le Portugal et l’Union Européenne, in Revue d’Allemagne et des Pays de Langue Allemande, Tomo 29, nº 2, Abril-Junho de 1997, pp. 303 ss.
Publiquei também O Jusnaturalismo Católico dos Séculos XVI e XVII e as Raízes da Democracia, in Luís de Molina Regressa a Évora. Actas das Jornadas. Évora, 13/ 14 de Junho de 1997, pp. 51-73.
1996
Regresso como convidado à Faculdade de Direito de Lisboa
No ano de 1996 regressámos à docência na Faculdade de Direito de Lisboa, como professor convidado, assumindo a regência das disciplinas de História do Pensamento Jurídico e de Filosofia do Direito.
Também fui eleito académico de número da Academia Internacional de Cultura Portuguesa, em 15 de Abril de 1996, assumindo transitoriamente as funções de secretário-geral da mesma instituição.
Publiquei Princípios de Ciência Política. Introdução à Teoria Política, Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Lisboa, 1996,
Tudo pela Europa, Nada Contra a Nação. Doze Reflexões sobre Ser Europeu em Portgal na Era Pós-Maastrichtiana, in Conjuntura Internacional 1996, Lisboa, ISCSP, 1996.
Em 15 de Abril de 1996 passei a Académico de Número da Academia Internacional da Cultura Portuguesa e fui eleito secretário-geral da mesma instituição.
No ano 1995 publicámos A Procura da República Universal, Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, 1995 (separata de Estudos em Homenagem ao Professor Adriano Moreira. Lisboa, ISCSP, 1995, vol. I, pp. 207-228)
O Ocaso do Império Soviético, artigo publicado no volume 23 da Enciclopédia Verbo (pp. 321-358)
A Respublica Europeia, a Liberdade Nacional e o Princípio da Subsidiariedade, 17 de Janeiro de 1995, originariamente intitulado Comentários ao Acompanhamento Parlamentar da Revisão do Tratado da União Europeia na Conferência Intergovernamental de 1996, Lisboa, Assembleia da República, Comissão dos Assuntos Europeus, Lisboa, 1995, pp. 103 ss
A Autonomia das Regiões como Forma de Reforço da Liberdade Nacional, intervenção no I Congresso da Autonomia dos Açores, promovido pela Universidade dos Açores, em 23 de Fevereiro de 1995 Ponta Delgada, Jornal de Cultura, 1995 ( pp. 109-140).
No ano de 1994, publicámos Sobre a Ciência Política, Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, 1994.
Proferi também várias conferências: A Questão da Igualdade de Oportunidades e o Direito ao Ensino um colóquio promovido pela Fundação Konrad Adenauer, em 22 de Janeiro de 1994.
Portus-Cale, Portus Garbe, comunicação ao Colóquio Judeus e Árabes na Península Ibérica, promovida pela Comissão Nacional da UNESCO, Convento da Orada, 23 de Janeiro de 1994.
Da Libertação à Igualdade. As Exigências do Humanismo Europeu quanto ao Sub-sistema Educativo, intervenção no Congresso da Associação Nacional dos Professores, Braga, 1 de Fevereiro de 1994.
O Estado de Direito e a Transição para a Democracia, colóquio na Associação Internacional para a Liberdade e o Desenvolvimento, Arrábida, 5 de Março de 1994.
Europa, Cidadania e Participação, colóquio do Conselho Nacional da Juventude, Tróia, 16 de Abril de 1994.
A Nova Rússia e o Homem de Sempre, conferência proferida na Universidade Católica.
Universidade Internacional
De 1993-1994 a Fevereiro de 1998 exerci, em regime de acumulação, funções docentes na Universidade Internacional, onde colaborei directamente com Professor Adriano Moreira, na fundação e organização da Licenciatura em Ciência Política, exercendo as funções de subdirector do Departamento de Ciências Jurídicas e Políticas e de Vice-Presidente dos Conselhos Científicos das Licenciaturas em Direito e em Ciência Política da mesma Universidade.
Aí regi as cadeiras de Introdução à Ciência Política, Política Comparada e Teoria da Democracia da Licenciatura de Ciência Política.
No ano lectivo de 1993-1994 regi na Licenciatura em Direito da mesma Universidade a cadeira de Ciência Política e Direito Constitucional, para a qual elaborei uns Elementos de Direito Constitucional e de Teoria do Estado, Uma Abordagem Politológica. Sumários Desenvolvidos.
1993
Concurso para professor associado
No ano de 1993 concluimos, em 23 de Novembro, o nosso concurso para Professor Associado do ISCSP e publicámos O Imperial-Comunismo. Ensaio sobre os Meandros de um Paraíso que não Houve em Dois Grandes Estados Continentais, Lisboa, Academia Internacional da Cultura Portuguesa, 1993 (520 pp.).
Proferi uma série de conferências no Curso de Gestão de Negócios Internacionais, promovido pelo Instituto Português da Conjuntura Estratégica sobre a evolução da Europa do Leste (Maio de 1993)
Sobre a Europa, os Nacionalismos e a Maastrichtomania, Academia da Força Aérea, em 25 de Março de 1993.
A Igualdade de Oportunidades e o Direito ao Ensino, conferência produzida na Casa de Mateus em 22 de Março de 1993, no Seminário A Educação, o Desenvolvimento e a Cultura como Factores de Progresso, organizado pela UTAD.
A Universidade e o Desenvolvimento, colóquio promovido pelo Opus Dei na Reitoria da Universidade do Porto, em 27 de Novembro de 1993;
No ano lectivo de 1992-1993, assumimos a regência da cadeira de Ciência Política do 2º ano de Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, publicámos Princípios Gerais de Direito. Uma Perspectiva Politológica, em três tomos: I Ambiente do Direito; II Conceitos Operacionais; III Direito Positivo, Lisboa, Associação de Estudantes do ISCSP, Lisboa, 1992 (edição policopiada, 350+303+316 pp.,
O volume de poesia Na Raiz do Mais Além, Lisboa, 1992.
Proferi também várias conferências: O Ensino Básico e o Princípio da Igualdade, intervenção no Hotel Altis, I Congresso Internacional Melhor Escola. Melhor Sociedade, promovido pela Associação Nacional dos Professores do Ensino Básico, tendo também feito parte da Comissão Científica em 7 de Maio de 1992;
O Futuro das Nações, intervenção numa mesa redonda sobre Diálogo Político, promovida pelo Instituto Dom João de Castro em 28 de Março de 1992.
O professor tem, na verdade, que professar, que viver como pensa, sem pensar como vive. Por isso repeti na última obra de fundo a nossa procura de “fazer comunicar a moral, o direito, a política e a própria teologia, como também de metateorias propiciadoras de uma aliança metodológica entre as chamadas ciências da natureza e as ditas ciências da cultura”. Por isso, observo agora que não temo ficar mal com os juristas normativistas, que me vêem como politólogo, e com alguns seguidores do dogmatismo neopositivista de certas ciências sociais, que me desdenham como normativista. Continuarei a semear esta minha pertença a uma corrente de pensamento onde não reclamo originalidade, que veio antes de mim e que continuará depois de mim, onde eu apenas sou pigmeu sobre a cabeça de um gigante.
Ciência Política
No ano de 1991 publicámos Ensaio sobre o Problema do Estado, I A Procura da República Maior; II Da Razão de Estado ao Estado Razão, Dissertação de Doutoramento em Ciência Política, em 1990, Lisboa, Academia Internacional da Cultura Portuguesa, 1991,
Sobre a Estratégia Cultural Portuguesa. Elementos para uma Reflexão, Lisboa, separata do Boletim da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, nº 18, onde concentrámos três conferências que, então, proferi:
Os Militares e o Poder em Portugal, 21 de Janeiro de 1991, na workshop que iniciou as actividades do Centro de Estudos de Estratégia Total;
Portugal , a Defesa e o Futuro, conferência no Instituto Superior Naval de Guerra, em 1991; Estratégia Cultural Portuguesa, intervenção no I Congresso dos Auditores da Defesa Nacional, sobre a estratégia cultural portuguesa, em 30 de Novembro de 1991
1990 Doutoramento
Em 1990, Doutor em Ciência Sociais, na especialidade de Ciência Política pela Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (provas concluídas em 16 de Novembro de 1990).
Editei: A Estratégia do PCP na Reforma Agrária (1974-1976), Lisboa, Associação para o Desenvolvimento e a Cooperação Social, 1990.
As Raízes e o Destino da Cultura Portuguesa, comunicação apresentada à Academia em 22 de Novembro de 1990, Lisboa, separata do Boletim da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, nº 17, 1990 (pp. 89-106);
Embora as minhas raízes intelectuais se fundem no chão jurídico-filosófico de mestres como Cabral de Moncada e de António Castanheira Neves e nas influências da luminosidade meridional de certa tradição reflexiva francesa – de Camus a Saint-Exupéry, de Maritain a Mounier, vim aprender, à maneira socrática, o sentido global da polis, através do regresso às concepções clássicas de ciência. É a essa autonomia do político e da política que pretendo continuar fiel, ao serviço desta escola de liberdade, que é o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, e desta Universidade que tem como símbolo a estrada boiante que deu novos mundos ao mundo, sempre da Europa para o Atlântico, a caminho do Sul…
Academia Internacional da Cultura Portuguesa
Académico de número e secretário-geral da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. Pedi a exoneração desta última função depois de entrar em dissidência com o Professor Doutor Adriano Moreira, em 1998.
Eleito académico correspondente da Academia Internacional de Cultura Portuguesa em Junho de 1990.
Fundador e secretário da direcção do Instituto Português da Conjuntura Estratégica, juntamente com o General Pedro Cardoso e o Professor Políbio Valente de Almeida. Pedi a demissão deste cargo quando se rompeu a confiança com o Professor Doutor Adriano Moreira. Esta razão explica o não convite para o livro de homenagem a Pedro Cardoso. Fui coordenador do respectivo curso de nível de pós-graduação sobre Gestão de Negócios Internaciona
Fui eleito, em Fevereiro de 1989, Vice-Presidente do Grupo de Peritos Intergovernamentais em Práticas Comerciais Restritivas da mesma UNCTAD durante a Sétima Sessão (todo o ano de 1989) e em representação do grupo OCDE, depois de designação obtida pelo Grupo CEE, sob proposta da Presidência espanhola, sendo o primeiro português a exercer tais funções.
Foi até que ascendi ao máximo poder simbólico, principalmente quando me foi dado presidir à assembleia plenária da organização, em pleno palácio da ONU em Genebra. Porque, quando usei do martelo para dar e tirar a palavra aos representantes das grandes e médias potências deste mundo, em nome da lei internacional e das respectivas regras organizacionais, passei a compreender que a instauração de um Estado de Direito universal é o único seguro para a liberdade dos pequenos Estados ou dos mais pobres deste mundo.
Colaborei com a Academia Militar no ano lectivo de 1988-1989, nas cadeiras de Introdução ao Direito e Ciência Política, no âmbito de um protocolo entre esta instituição e o ISCSP.
1988 Abandono da política partidária
A minha relação com o CDS foi cortada logo em 1988, com o regresso de Diogo Freitas do Amaral, quando imediatamente suspendi a militância do partido. Sem nunca ter pedido a formal desfiliação, tomei diversas posições públicas de desvinculação, muito principalmente quando o grupo se transformou em Partido Popular. Tudo explicitei em cartas que, então, enviei a Manuel Monteiro.
Adjunto político de vários governos até 1976, do gabinete de Magalhães Mota no VI Governo Provisórios, aos três governos presidenciais de 1979-1980, passando pelos governos da Aliança Democrática, fui militante do CDS, na década de oitenta, com as lideranças de Francisco Lucas Pires e Adriano Moreira, tendo assumido funções na comissão política e da comissão directiva do partido. Membro do Grupo de Ofir, candidatei-me a deputado em 1985, por Beja, e em 1986, por Braga. Apesar de ter ascendido formalmente ao hemiciclo de São Bento, de 31 de Agosto a 24 de Setembro de 1987, apenas tive conhecimento de tal situação, depois do facto se ter consumado. Não é estória. É mesmo história documentada pelos registos de São Bento.
A partir do ano lectivo de 1987-1988, passei a exercer funções docentes no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa.
Em 1987 editei: Nas Encruzilhadas do País Político, Lisboa, Instituto D.João de Castro, 1987 (97 p.);
Um Projecto por Cumprir (O Projecto de Lei do Fomento Rural de Oliveira Martins), Lisboa, 1987
Em 1986:
Direita, Centrismo e Muitos Equívocos, 10 de Junho de 1986
A Democracia Cristã em Portugal, A Voz, 30 de Junho de 1986
Do Bloco Central aos irmãos inimigos, in “O Século”, de 17 de Julho de 1986;
Que Bipolarização?, Expresso, 26 de Julho de 1986
O Complexo Isolacionista, O Dia, 18 de Setembro de 1986
Os Pequenos Maquiavéis, O Dia, 28 de Agosto de 1986
Beneficiar uma Minoria, O Dia, 10 de Novembro de 1986
O Homem Pós Ideológico, o Dia
GOPs. O Velho Estilo e a Nova Gramática, A Voz, 31 de Outubro de 1986
Portugal à Solta, Voz do CDS, de 30 de Setembro de 1986 (sobre Agostinho da Silva)
Um País à Esquerda, O Dia, 31 de Outubro de 1986
Grandezas e Misérias do Situacionismo, in O Século
Liberalismo a retalho e comunismo burocrático, id. de 25 de Março de 1987;
Que bipolarização?, “Expresso”, 26 de Julho de 1986
Do Bloco central aos Irmãos Inimigos, Jornal de Macau, 23 de Julho de 1986
A participação contratual na Faculdade de Direito de Lisboa teve o seu termo em 14.10.1985, de acordo com requerimento apresentado pelo próprio ao Conselho Científico no final do ano lectivo de 1983-1984, onde declarei não haver vontade nem vocação para um projecto de doutoramento nas áreas disponíveis naquela instituição.
Edito A Revolução dos Lacticínios. Cronologia Geral Pecuária, Lisboa, Ministério da Agricultura, 1985 (policopiado, 101 pp.). Trabalho previamente incluído em A Região Agrária da Beira Litoral. Aspectos Histórico-Pecuários, Julho de 1984
Francisco
Em 1985, nasce o meu terceiro filho, Francisco.
Em 1984, Os Principais Jushistoriadores Portugueses. Introdução ao Problema, in História do Direito Português. Elementos Auxiliares, Regência dos Professores Doutores Martim de Albuquerque e Rui de Albuquerque, com a colaboração dos Assistentes J. Artur Duarte Nogueira, José Adelino Maltez e Mário Leite Santos, Lisboa, Associação Académica da Faculdade de Direito,Lisboa, 1984, (pp. 7-53);
A História do Direito Português de Marcello Caetano, in Revista da Faculdade de Direito de Lisboa, ano XXVI, (pp. 611-617).
Entre 1983 e 1988 exerci actividades de militância partidária no Centro Democrático e Social, onde assumi funções de dirigente nacional, eleito em vários congressos da organização.
Fui membro da Comissão Política Nacional (1983-1984), sob a presidência de Francisco Lucas Pires, e das Comissões Directiva e Permanente (1985-1987).
Dirigente político
No governo geral do partido, sob a presidência do Professor Doutor Adriano Moreira, de 1985 e 1987, fui, sucessivamente, responsável pelos pelouros da comunicação social e da cultura e formação doutrinária. Desenvolvi também funções técnicas na coordenação das campanhas eleitorais de 1983, 1985 e 1987.
Veja-se a minha intervenção como militante do partido, num comício de Braga. Como resultado do trabalho doutrinário desse período, destaque para o documento Democracia Cristã para Portugal. CDS. Exigências Políticas Imediatas, emitido em 13 de Setembro de 1986.
Fui candidato a deputado à Assembleia da República pelos círculos de Beja (1985) e Braga (1987).
Até cheguei a formal deputado no hemiciclo de São Bento em 1988, embora em regime de substituição do deputado eleito pelo círculo de Braga. Acontece que nunca participei em qualquer espécie de trabalho parlamentar. É que a direcção do grupo parlamentar de que fazia parte só me comunicou a feliz entrada no clube, depois do período de substituição.
Poesia
Em 1983, poesia, Pátria Prometida.
1983 História do direito
Em 1983, edito A Administração Financeira na Idade Média, in História do Direito Português, Tomo I,Vol II,coordenação de Rui de Albuquerque e Martim de Albuquerque, Lisboa,1983-1984, pp. 450-512, com sucessivas reedições (na primeira edição de 1983, tal capítulo designava-se Estruturas Tributárias, pp. 267-356) ;
O Direito Processual Medieval, idem, (pp. 732-757);
O Sistema Penal na Idade Média, idem, volume I, tomo II, 216-267 (na primeira edição,pp. 761-791);
A Questão do Novo Código, in História do Direito Português, Lições dos Profs. Rui de Albuquerque e Martim de Albuquerque, com a colaboração dos assistentes J. Artur A. Duarte Nogueira, José Adelino Maltez e Mário Leite Santos, Lisboa, Faculdade de Direito, 1983, volume II, (pp. 130-153);
A Codificação Constitucional no Século XIX, , Lições dos Profs. Rui de Albuquerque e Martim de Albuquerque, com a colaboração dos assistentes J. Artur A. Duarte Nogueira, José Adelino Maltez e Mário Leite Santos, Lisboa, Faculdade de Direito, 1983, volume II,
A solidão deste poder de minúsculas excrescências gera aquela esquizofrenia que levou Alain a parafrasear Acton, proclamando que se o poder enlouquece, o abuso do poder enlouquece absolutamente. Só que não é apenas o exercício do poder que enlouquece, dado que tal também afecta o vazio de poder sentido por aqueles que, o desejando, o não alcançam, numa reacção inversamente proporcional ao próprio despotismo. Calculo o grau de privação que deve afectar aqueles que, de um momento para outro, deixam de consumir tal droga. Aqueles que até há dias dele se embriagavam, principalmente pelos sinais exteriores de riqueza alheia com que se empaturravam.
Concorrência
Em 1982, Lei da Concorrência. Elementos para um Debate, in Empresas e Empregados, nº7, Abril de 1982;
Regras de Concorrência. Portugal “Terra de Ninguém”, in Empresas e Empregados ., nº8, Maio de 1982;
Infracções Anti-Económicas. O Espírito dos Anos 50 à Beira do Fim, in Empresas e Empregado., Junho de 1982;
Comércio Português. O Parente Pobre da nossa Economia, in Empresas e Empregados., nº11, Agosto de 1982
Em 1981, Leis da Concorrência: Elementos para um Debate, in Empresas e Empregados, 1981
Lei Interna da Concorrência Requer Novas Relações Estado/Economia, in Diário de Notícias Economia, 9 de Novembro de 1981.
Em 1980, nasce a minha segunda filha, Filipa
Entre a poesia e a docência jus-historiadora
Em 1980, No Princípio Era o Mar, Lisboa, 1980 (poesia);
História das Instituições. Correntes do Pensamento Jurídico, apontamentos policopiados, Lisboa, Faculdade de Direito, 1980-1981 (137 pp).
História das Instituições. Instituições Criminais Antigas, apontamentos policopiados, Lisboa, Faculdade de Direito, 1980-1981 (336 pp.);
Os grandes do reino são o que sempre foram, os que lavam as mãos como Pilatos e na noite em que jorra o sangue dos mártires da pátria, preferem declarar que felizmente há luar. Sabem como ninguém a ancestralidade das torturas e tonturas em que assentam o poder e a Razão de Estado e, por isso, quando sofrem o vazio de despotismo ministerial, logo sublimam essa impotência nas sublimes diabrurar da Razão Burocrática. Nos interregnos emergem sempre esses intermediários seres que se refugiam nos esgotos da transição, os nem carne nem peixe que nos vão rapinando a própria memória, os parasitas que vermizam os cadáveres semoventes que nos vão escoiceando, os tais que não foram eleitos por ninguém, mas que vão vencendo porque sabem encabeçar as ondas da rotina.
Pai e gabinetes ministeriais dos governos presidenciais. Actividade docente na Faculdade de Direito de Lisboa.
Manda quem controla difusamente a estrutura de rede (“network structure”), a relação de relações, a rede de micropoderes. Manda quem se assuma como o macrocosmos dos muitos macrocosmos. Manda quem seja capaz de gerir um campo concentrado, quem trate de coordenar o processo de ajustamento entre os grupos, procurando um ponto de equilíbrio entre as tensões. Manda, não quem possui a coisa, mas quem controla o processo relacional, entre os que reivindicam e os aparelhos de poder que sejam capazes de gestão dos arquivos, de fabricação das identidades e das decisões intermediárias, supremas ou executivas. Manda o efectivo dono do quadro estrutural do jogo entre forças centrífugas e centrípetas. Manda quem, tendo uma estratégia, seja capaz de globalizar várias micro-estratégias. E por cá manda muito mal. Depende da “pay list”.
Joana
Em 1978, nasce a minha primeira filha, Joana.
Em 1978, edito Estrabão. Notas Biográficas, com tradução e notas ao capítulo I do Livro III da Geografia, in História das Instituições (pp. 21-44), Lisboa, Associação Académica da Faculdade de Direito; Rufo Festo Avieno.
Notas Biográficas e tradução e notas a Ora Marítima (versos 146-223), in História das Instituições (pp. 3-15), Lisboa, Associação Académica da Faculdade de Direito
Aprendi o que era sermos liberais na prática e não apenas nos manuais, mas sem perdermos o sonho do mutualismo, da solidariedade, da fidelidade às linhas essenciais dos agrocratas e da memória de um D. Luís de Castro ou de um Brito Camacho. Que saudades, dos amigos, do Quita Quita, do Apolinário Vaz Portugal, do Joaquim Lourenço e desse grande mestre que a todos nos dava o sonho, o grande Professor Eugénio de Castro Caldas, o líder deste plurissecular partido dos agrocratas. Um dia, depois da obra semeada, mandaram-nos todos para a prateleira. Quando os tecnocratas substituíram os agrocratas e os engenheiros dos fumos da chaminés e das pedras e calçadas tomaram o lugar dos agrónomos, dos silvicultores e dos veterinários, dos que nos mandaram fazer agricultura sem terra, florestas sem gente e pecuária sem bichos e chamaram Europa à coisa. Tenho saudades desse projecto por cumprir, antes de traduzirem a CEE em calão, dessa Europa que também poderia ter sido agricolamente portuguesa, como, antes tinha sido, agricolamente francesa, agricolamente holandesa, etc.
Preços
Edito em 1977: Formação e Controlo de Preços. Alguns Aspectos Jurídicos (Policopiado, 66 pp.), enquanto técnico da Direcção-Geral do Comércio Alimentar.
Todos nós éramos de outro tempo, do tempo jovem de um novo regime, do construirmos a democracia fazendo-a, passo a passo, contra as memórias autoritárias e o cerco dos servidores do totalitarismo comunista. E todos estávamos mobilizados por uma ideia. Vivíamos em comunhão de acção e não tínhamos medo. Arriscávamos. E fizemos coisas de que nos podemos orgulhar, apesar de muitos as terem esquecido e de outros tantos as terem usurpado.
Primeiro casamento. Primeiro emprego de técnico da função pública em Lisboa. Começo da actividade docente na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Estágio de advocacia em Coimbra, no escritório de Manuel Fernandes Oliveira. Um dos estudantes formalmente expulso da Universidade. Mesmo depois de já estar formalmente licenciado. Mas com uma simples consequência: a impossibilidade de acesso à carreira docente na minha escola.
Adjunto do Ministro do Comércio Interno do VI Governo Provisório.
Conclusão da licenciatura em Direito (31 de Outubro de 1974). Estágio de advocacia. Não adiro a nenhum partido político, mas sempre assumi o activismo político e cívico de dissidente. Só caio na tentação partidária em 1983. Mas por pouco tempo.
Sentia-me descendente de certa esperança tradicionalista e, nas eleições de 1969, assumi-me como um dos apoiantes da chamada Comissão Eleitoral Monárquica que tinha na personalidade de Henrique Barrilaro Ruas, um dos principais ideólogos. No crepúsculo do regime justamente derrubado em 1974, tinha um pé nos monárquicos oposicionistas e outro na militância lusotropical. Até assumi a ilusão romântica de apoiar o spinolismo, vibrando intensamente com o programa contido em “Portugal e o Futuro”. Logo, também vivi, com entusiasmo, os primeiros minutos do 25 de Abril, mas depressa me desencantei, nem sequer saindo para a rua no 1º de Maio.
5º ano de direito: 1973-1974.
A velha Coimbra das boémias e das trupes praticamente desaparecera depois da crise de 1969, embora desses tempos tivessem resistido alguns lugares, nomeadamente a Real República dos Viralatas, um sítio pouco dado ao novo pensamento único do Maio 68, onde eram quase semanais os saraus culturais, onde se devorava Fernando Pessoa e Almada Negreiros, sob a batuta dos Cabrais, constituindo uma ilha de resistência face a um ambiente de ideias que passava rapidamente do dogmatismo beato do CADC para um neodogmatismo dito antigmático, de marca marxista. Manuel Cabral falava de política como se esta se reduzisse à poesia. Citava sempre José António Primo de Rivera, para quem “são os poetas que movem os povos” e tinha como paradigma a defesa de Robert Brasillach, o colaboracionista francês, fuzilado aos trinta e cinco anos por ordem de Charles De Gaulle.
4º ano de direito: 1972-1973.
Nesse tempo, as cordas emocionais da velha nação traduziam pátria num poema de Manuel Alegre musicado pelo Adriano Correia de Oliveira. E todos andávamos à procura da Fides, da deusa da palavra dada, a base da confiança, o tal fundamento interior de qualquer comunidade política.
O Estado a que chegáramos não conseguia mobilizar o pacta sunt servanda e todos procurávamos a honra e a força de carácter que permitisse casar a honra com a inteligência. Durante todo o meu tempo juvenil nunca pertenci à barricada da esquerda antifascista, quando andava pelas zonas de fronteira da direita coimbrã e, dentro destas, por uma sensibilidade que não era nem a dos jovens apoiantes do marcelismo, nem as dos que diziam ser da direita nacional-revolucionária.
Primeiro activismo
Enquanto estudante universitário, fui activista dos grupos político-culturais que, na academia de Coimbra circulavam em torno da Oficina de Teatro da Universidade de Coimbra, de que fui presidente da direcção, em 1971-1972, e da Sociedade Cooperativa Livreira Cidadela de Coimbra, bem como do Círculo de Estudos Ultramarinos. Nesta última organização, dirigi o respectivo gabinete de estudos e fui monitor nos cursos nacionais e nas extensões dos mesmos na Guiné e Cabo Verde.
Segundo Ricardo Marchi: o presidente da OTUC é José Adelino Maltez, que levou “à companhia os seus gostos pelo nacionalismo esotérico de Agostinho da Silva, por um certo nacionalismo místico da maçonaria e de Fernando Pessoa”. Não levei, mas vivi em comunhão essa mística.
3º ano de direito: 1971-1972
A pátria que vou sofrendo continua a ser desterro, lugar de exílio, sítio de fim. Mas continuo aqui talvez em vão, em procura de um qualquer recanto. Da esquina de meu quintal de menino, quando quase tratava as minhas árvores por um nome próprio. A figueira onde pousava, olhando, ao longe, o presépio da cidade-mãe, os montes do Vale de Inferno e a ribeira do Mondego, perdida entre choupais. E na memória destes montes da infância volta a oliveira que um dia ardeu em dor, o muro cujas pedras desencontradas, em cruzada simetria, me deram desenhos de castelo medieval. E sempre a minha cidade ao fundo, à sombra da torre, as casas, as luzes, a gente, e os passeios ao domingo, em ritual de festa. Não, não deixei de ser esse menino, da quinta do monte florido, da casa amarela. Agora, sou ruínas para reerguer, cidade que não reverdece, terra que já não tenho e dias em que volta a espera, contra os muitos farrapos de trevas que não deixam sorver futuro.
Os primeiros escritos políticos
Os meus primeiros artigos políticos surgiram em 1970.
O primeiro intitulava-se Para a Reforma do Homem, tendo aparecido nos Círculos de Cultura e Formação Juvenil, em Março de 1970.
Seguiu-se uma série que apareceu na página juvenil do semanário O Debate. Em 12 de Março, O Mal Está na Raiz
Em 19 de Março, Quando os Camarões Assobiarem
Em 28 de Maio, Pigmeu sobre a Cabeça do Gigante
Em 31 de Dezembro, Há Fendas nas Muralhas da Cidade.
2º ano de direito: 1970-1971.
Entro na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Sou marcado por um belo grupo de professores, como Guilherme Braga da Cruz, Sebastião Cruz, Castanheira Neves e Francisco Lucas Pires. Fiquei marcado para sempre: em história, filosofia e política.
1º ano de direito: 1969-1970.
No ano de 1968, quando concluí o sexto ano do liceu, na alínea de direito, pude visitar, no mês de Agosto, Angola, depois de uma viagem a bordo do paquete Infante D. Henrique.
Foi quando estava em Benguela, na cidade das acácias, que soube da posse do último governo de Salazar e foi quando de regressei de barco, ao atravessar o Equador, que o jornal de bordo anunciou o acidente que levou Salazar a sair do poder. Voltei a Portugal bem a tempo de poder devorar pela televisão todos os discursos da tomada de posse de Marcello Caetano. Foi no sexto ano dos liceus que me veio a vontade de discutir política e que me despertou esta paixão pelas ideias.
7º ano do liceu: 1968-1969.
No ano de 1967, quando concluí o 5º ano do liceu, graças a um prémio nacional, conseguimos visitar Roma, para vermos o Papa Paulo VI.
E assim dei a minha primeira volta pelo estrangeiro, para além de Espanha. No plano da minha formação, destaco que, graças ao estudo de Os Lusíadas me veio a paixão pela procura da língua portuguesa e perdi a tentação de seguir uma carreira militar, eneveredando naturalmente pela voz que me chamava para a carreira jurídica.
6º ano do liceu: 1967-1968
Prefiro recordar Costa Pereira, Cavém, Mário João e Cruz… José Augusto, Eusébio, Águas, Coluna e Simões. Ah grande Benfica aquele que venceu mais uma vez a taça dos campeões. Primeiro foi em Berna, contra o Barcelona, depois em Amsterdão contra o Real. Ah! grandes golos aqueles que davam vingança à desgraça de não termos televisão na sala de jantar…
5º ano do liceu: 1966-1967.
No ano de 1965 concluído o terceiro ano do curso do liceu.
Recordo os dois fundamentais professores: o professor de História, Ildefonso, que me entusiasmou e formou, e a professor de Georgafia, a Rata Sábia. Um deu-me as raízes do tempo e das ideias. A outra abriu-me a todas as parcelas do mundo. As matérias de física e de química fizerem apaixonar-me pelos laboratórios e comecei a transformar o sótão da minha casa de Cernache num pequeno laboratório, onde ia fazendo algumas experiências com tubos de ensaio, ao mesmo tempo que comecei a coleccionar rochas e minerais.
4º ano do liceu: 1965-1866.
E nesse arquitectónico feito pelos engenheiros do absolutismo, a solidão do indivíduo, que resiste em suas crenças, quase se transforma em medos enregelantes. Sobretudo, em agrestes noites de invernia, quando as diluídas luzes de néon contrastam com as saudades do diurno e luminoso sol, dessa memória de força que nos vai despertando a vontade de fugirmos para bem longe desta prisão dos tempos cronometrados. Porque a liberdade e o movimento estão lá fora, rimam com rua, rimam com povo, com esse povo proibido, que continuam a comprimir em filas de autocarro, em ditaduras de relógios de ponto, horas para entrar, horas para sair, horas para almoçar, segundo o ritmo da burocracia cinzenta, planificada, avaliadora. Por isso apetece peregrinar pelos exílios que podem ser e sempre estão à nossa espera. Há desafios que só podem ter daquelas respostas imediatas assentes na intuição que nasce da honra e apenas é comandada pelo lume da profecia, mas com um discurso daqueles que têm o sangue frio dos que sabem manejar a racionalidade em pleno olho do furacão. Porque é em plena crise, acompanhando o movimento das circunstâncias, que podemos evitar ser arrastados pela tempestade.
Não para domarmos os ciclones, mas para podermos continuar a domar-nos a nós mesmos, garantindo a resistência da nossa autonomia e tentando continuar a viver como a nós mesmos nos pensamos. Se não somos superiores às forças desabridas que outros provocam, nem por isso nos temos que juntar aos pretensos vencedores, nesse ritmo dos cataventos que apenas servem para registar o que os outros fazem, donde vêm, para onde vão e por onde passam. Nossas mãos, serenamente livres, porque nada devem a quem não o merece, podem continuar a acalentar o prazer da descoberta, acariciar cordas do navio que nos vai levar longe daqui, para o outro lado de um mar que há-de ser.
3º ano do liceu: 1964-1965.
O elemento mais marcante do salazarismo sempre foi a hipocrisia. Pior: o paradoxo de se fazer um discurso contra a hipocrisia a fim de se fazer ainda mais hipocrisia. Isto é, teorizando-se a necessidade da autenticidade, faz-se o exacto contrário do que se vai proclamando. E tudo se disfarçava com as mãos papudas do salamaleque de salão, com a cadeirinha de coiro preto, sacanamente posta para o tolo do gabiru julgar que o assassinato podia ser gratificante. Sempre na solenidade ritual de gabinetes grandiosos, onde a luz esguia dos candelabros, o óleo frio dos quadros épicos e o retorcido das escrivaninhas, nos parecia transportar para a delícia cultual dos livros de carneira cheios de bicho, cheirando ao mofo dos inquisidores da treta. O chefe supremo tem sempre as mãos higienicamente desinfectadas, porque ele apenas é mais um desses honestos que, infelizmente, tem que gerir uma plebe de intermediários desonestos, desde a bufaria dos serviçais que esperam ser promovidos, à minoria dos jagunços violentistas, numa rede que só é eficaz se o vértice continuar a parecer o exacto contrário daquilo que o conjunto é, na realidade.
O nosso yes, minister não é apenas uma sátira para série humorística, dado que ainda transporta os punhais assassinos que nos violaram, nesses colossais edifícios de gigantescas colunas amedrontadoras, nesses longos átrios que poderiam servir para cadaverosas exéquias, onde ameaça sempre soprar o gélido vento da morte, enquanto neles vão desaguando os passos perdidos de labirínticos corredores que sempre nos fazem lembrar hospitais-prisões.
2º ano do liceu: 1963-1964.
No ano de 1962 entrei no Liceu Normal D. João III em Coimbra, quando era reitor o Manuel dos Santos Guerra, a quem chamávamos o Pulga.
Voltámos a entusiasmar-nos com a segunda vitória do Benfica na Taça dos Campeões Europeus, desta vez contra o Real de Madrid e já com Eusébio a brilhar e a empolgar-nos. Fiquei tão entusiasmado com a disciplina de Ciências Naturais que comecei a sonhar que podia seguir um curso nessa área.
1º ano do liceu: 1962-1963.
Em Outubro de 1961 mudei de professor dentro da minha escola, e voltei a ter mais um finalista de direito, o melhor professor que tive em toda a minha vida e a quem assinei as fitas vermelhas que, por causa dele, também tive direito a usar.
Nesse ano, todos nos entusiasmámos com a vitória do Benfica na Taça dos Campeões Europeias, na final de Berna, onde foi derrotado o Barcelona. Ainda hoje se recorda aquela equipa, com destaque para Costa Pereira, José Augusto, Coluna e Águas. Assim nos vingávamos da dor da guerra e não nos sentíamos sós no plano da relação com os outros. O facto foi habilmente utilizado pelo regime, até porque a equipa só tinha cidadãos portugueses, embora alguns dos mais destacados jogadores viessem de Angola e de Moçambique.
4ª classe: 1961-1962.
Da política apenas sabíamos do doutor Ribeiro que de vez em quando era preso. Diziam que na cadeia nem o deixavam ler. Valiam-lhe as cunhas do Bissaya, colega do pai dele. O Dr. Ribeiro era político e por isso diziam que era doidinho. Dizia até não gostar de padres e andava sempre a dizer mal do Salazar. A minha avó, que era beata, era só dele gostava desse doidinho que dava remédios a toda a gente e que de noite colava cartazes do Arlindo Vicente. Recordo a pátria, a ferida ainda não sarada da persiganga, do saneamento, do silêncio de certos senhores doutores, hoje pretensos professores da liberdade, mas nessa altura esbirros ao serviço de um totalitarismo que parecia vencedor. Recordo a pátria que amo e donde me exilaram, educado na palavra por meu primo e mestre Campos de Figueiredo, de meu padrinho Luís Goes, de meu querido e falecido pai que todos os dias me deu cidade e sinais dos outros patrícios.
3ª classe: 1960-1961.
Passo a residir na cidade de Coimbra e eu fui frequentar a segunda classe na escola primária de São Bartolomeu, ao lado da Estação Nova.
O meu professor era um quintanista de direito, a quem devo um dos principais impulsos na minha educação, depois da iniciação rural do ano anterior. Na escola, cantava-se A Oeste da Europa, bem juntinho ao oceano, fica o nosso Portugal. Em continente é pequeno, no império, o terceiro. Muitas palavras grandiosas, cujo conteúdo nenhum dos miúdos assimilava, até chegar o ano de 1960, quando apareceram as comemorações henriquinas, com a bandeira da Cruz de Cristo, hasteada ao lado da bandeira nacional, e todos nos passámos a sentir descendentes vivos dos marinheiros do Infante D. Henrique e de Vasco da Gama.
2ª classe: 1959-1960.
Primeira classe na escola primária mista de Casconha, freguesia de Cernache, tendo como professora uma senhora D. Clotilde, que nos ensinou a ler, escrever e contar e nos dava algumas reguadas.
Na parede da sala de aula, lá estavam os retratos de Salazar e de Craveiro Lopes, antes de chegar o de Américo Tomás, e sob esta vigilância paternal, lá começámos o a,e,i,o,u e a tabuada, depois de vermos os cartazes com as caras dos candidatos nas paredes da terra e de ouvirmos o senhor Prior, na missa, a anunciar muito objectivamente os resultados eleitorais. Os miúdos iam dizendo em quem os pais votaram, surgindo uma espécie de facções à maneira do clubismo desportivo, sem qualquer espécie de tensão ou medo. O meu pai nunca me disse em quem votou. Só em 1974 me revelou que tinha votado em Delgado. Lembro-me perfeitamente de ter ouvido que o papa havia morrido, quando eu não sabia ainda bem quem era o papa.
1ª classe: 1958-1959
Volto a Cernache. Nasce a minha irmã Maria Fernanda. Vivemos no Casal, da Barroca. Entro na escola primária. Na imagem, o meu reino por cumprir.
Procurando ser fiel aos mortos que me deram quem sou e às profundas correntes de pensamento que livremente me prendem e que, há vinte e cinco séculos, nos dão semente, considero-me bem mais do que contra-revolucionário ou do que reaccionário. Sinto-me, muito classicamente, um tradicionalista, daqueles que, perseguindo o regresso às origens, vão, ao passado, procurar presente, para poderem ter saudades de futuro.
Porto: Rua das Taipas.
Mudo-me para o Porto. Entre a Rua Duque de Loulé e a Rua das Taipas.
Cernache.
Agora, poucos sabem dos trilhos que todos os dias nos levavam às terras da Rodas ou do Cimo do Olival, nesses careiros feitos com pés descalços, onde todos conhecíamos as árvores, quase pelo nome, e sabíamos das curvas da ribeira, dos silvados. Quando minha avó, tirando as sandálias, me levava às cavalitas, porque no meio de tanta gente, só eu usava sapatos.
Cernache
Na aldeia de meus pais, também eu descobri, com a suavidade de um menino que foi feliz, que há um espaço de memória, humanamente mitificada e reconstruída, onde também havia caminhos de aborígenes onde as pedras dos trilhos guardavam memórias e espíritos dos antepassados. Também respeito a eira do meu bisavô, o moinho da minha tia, a casa onde nasceu meu pai.
Vivo em Cernache, na Casa do Forno. Na foto, com a minha mãe em casa da Tia Piedade.
Eu continuo a ser o sonho de minha avó Belita, a loucura merancórica de meu avô Ti Zé Hirácio, os poemas de minha avó Maria da Assunção. Por isso é que me tornei tão vagabundo como os malteses. E sempre, sempre, dentro de mim, o desejo de partir de aventura, de poder quebrar as imagens de uma terra que ainda me prende. Infelizmente não consegui transmitir esse segredo aos meus próprios filhos. Sempre, sempre, dentro de mim, o desejo de partir, de aventura, de poder quebrar as amarras que nos ligam à terra-mãe. Porque mesmo quando cortamos o cordão que nos liga à memória da pátria, mesmo quando dizemos que fugimos, apenas estamos a reconhecer que continuamos presos a essa pátria prometida de quem somos parte.
Nasci em 18 de Dezembro de 1951.
Sou um puro e duro neto de campónios que, na cidade educado e vivido, quer ser rural, dado que me foi dado aprender e apreender o sentido das árvores, o correr das ribeiras, a breve leveza dos pássaros e a fragilidade das flores silvestres. Também trago comigo o agreste das brisas, o plural desnível das colinas e a variedade de um valado verdejante, onde a suavidade aparente daquilo a que, à distância, chamam paisagem, esconde alguns pedregulhos, certos silvados e a microscópica vida intensa de biológicos e minúsculos seres. Sobretudo daqueles que, dia a dia, escavam pedaços de húmus passado, à procura de sementes de futuro.