A crise portuguesa é muito como outras crises de outros europeus: esperamos que a onda cresça, vinda de fora, e nos arraste. Hoje, estão assim os nossos fascistas, sobretudo os fascistas cobardes ou encobertos, exactamente como estão os socialistas, com saudades do DSK, e os centristas, os efectivamente europeístas. Todos à espera da bela ordem importada e da morte da bezerra.
Releio Glucksmann: “Alemania está en plena enfermedad, y su interés por Europa no existe: solo les interesa su pequeña familia, Polonia, Países Bajos, la República Checa, la amistad rusa y el gasoducto de Gazprom. Desde la caída del muro, el egoísmo alemán le ha alejado todavía más del mundo, en realidad nunca han tenido una idea del mundo y creen que modernidad es igual a democracia, olvidando que en los años veinte y treinta ellos eran los más modernos, con Japón, y eso no se tradujo en democracia. Mientras tanto, Rusia se juega en el casino occidental el dinero del petróleo, y Sarkozy imita a Alemania: ellos les venden Mercedes, nosotros Mistral.”
Éclogas de Agora, livro proibido, de 1935, de Afonso Lopes Vieira: …
que nunca ao pé consinta
as cortesãs beatas,
os duques descarados,
os condes financeiros,
Éclogas de Agora, livro proibido, de 1935, de Afonso Lopes Vieira:
…
E agora novos lobos
com fereza gelada
devoram as ovelhas,
assaltam a manada,
mandando que nem brado ou voz se solte
por que não se importunem tais orelhas!…
Em França vai ganhar quem melhor fizer coligação negativa…no votar contra, porque o votar a favor é minoritário.