Farpas troikadas

O líder do partido Verdadeiros Finlandeses concordou que uma ajuda a Portugal pode ser do interesse da Finlândia. O homem até é católico, apesar de protestar num país protestante. E se for para o governo até deixa de ser da extrema-direita. O cepticismo passou a ser coisa dos europeístas. É o que dá traduzir finlandês em calão de Oli Rehn, só porque este é doutorado em Oxford.

Troika reestrutura Portugal de alto a baixo. É a “perestroika” importada. Com a “glasnot” do costume: “O PSD impede que o país fale a uma só voz. Chega de jogar às cartas” (negociador C). “O Governo de José Sócrates devia ir a tribunal. O fartar vilanagem foi uma tragédia nacional” (negociador B). Ou as parangonas do semanário do regime.

Hoje não há jogos da bola na televisão. Há directos da propaganda dos partidos, entre o Porto e Lisboa. Um apresenta voluntários que não são militantes. Outro, em encontros imediatos de primeiro grau com a chamada sociedade civil. Ambos em banha da cobra.

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