E lá vão saindo a conta-gotas, tentando a austeridade sem dor, as formas como o estadão nos vai à conta. A propaganda lá pinta de furto o clássico roubo, transformando em bom ladrão em Robin Wood, com música celestial e holofotes de tempo de antena, como nas chamadas conversas em família, emitidas do palácio de sempre…
E lá vão saindo a conta-gotas, tentando a austeridade sem dor, as formas como o estadão nos vai à conta. A propaganda lá pinta de furto o clássico roubo, com muita música celestial e vistosos holofotes de tempo de antena, como nas defuntas chamadas conversas em família do mais do mesmo…
O processo comemorativo em curso, para além de literatura de justificação do situacionismo e de fundamento subsidiológico para uma historiografia oficiosa, de quase livro único, revela a hipocrisia de não homenagearmos a coragem de insolentes como Machado Santos ou Paiva Couceiro…
84 dos 115 governantes passaram-se para a banca, naquilo que já Antero de Quental qualificava como casta banco-burocrática do devorismo. Resta acrescentar à lista os das reformas douradas que vão acrescentando acumulações ou caçando subsídios privilegiados para o respectivo pecúlio. Muitos ainda emse arvoram paladinos da moralidade e da ética republicana, como nas chefaturas dos primitivos actuais…
As autoridades de saúde pública deveriam interditar que os velhos delegados de propaganda médica continuem a embrulhar, em banha de cobra, gatos cor-de-rosa que se dizem lebres. Passa-lhes mesmo pela cabeça que alguns os vão engolir… Seria melhor contratarem os figurantes pagos pelo estadão para os aplaudir, como o vão fazer no largo do município, na terça-feira, à falta de povo…
”O primeiro ministro tomou estas medidas porque foi altamente recomendado pelas autoridades da União Europeia, porque se não fosse assim não as fazia.” Informação de Mário Soares, recordando-se de outros tempos… e avisando Passos Coelho que deve estar a receber as mesmas recomendações bem filipinas.
Vi o comentário de Nogueira Leite à segunda conversa em família de um reputado político-mor desta praça. Sublinho a insinuação sobre Barroso e a eventual renovação do “porreiro, pá”, em nome da reeleição de um outro político ainda mais mor. Infelizmente, não comemos propaganda e lá continuaremos de tanga à espera dos surfistas madrilenos que nos visitarão de TGV…