Só posso estar preocupado com certa instituição pública, quando a suprema cabeça do Estado diz estar preocupado com ela, e a sub-suprema cabeça da dita começa a pensar que a mesma deve ser, toda ela, repensada. Como se trata de um problema místico que envolve vacas sagradas e falsos esoterismos, é natural que tudo acabe em parangonas sensacionalistas sobre as fugas ao segredo de justiça… Se há que denunciar o justicialismo, também as politiqueirices, parlamentar e ministerialíssima, me provocam alguma urticária. O que se passou em Itália devia ser, aqui e agora, um adequado retrato prospectivo do que, entre nós, vai piorar se continuarmos anacronismos. De sucateiro em sucateiro, os incautos e incompetentes podem estar a ser coveiros do regime. Não percebem que, de tantos cadáveres adiados que vão fingindo enterrar, muitas raízes vão fazendo alastrar a putrefacção. Dizem todos os clássicos que esta doença só pode ser vencida pela tradicional regeneração. Depois da queda, o homem levanta-se. Ainda ontem dizia numa rede social: Hoje, como todos os dias, quando eles são de viver cada dia como se fosse o último, é dia de nascer de novo, de regenerar, de olhar de frente o sol. Comecemos por abrir as janelas para deixar entrar o ar. Renascer pelos símbolos sempre foi velho conselho de há vinte e cinco séculos. Mesmo que não se resolvam os mistérios. Bom dia, sol que trazes o irmão sol do meu querido São Francisco!