Como a maioria dos factores de poder não é nacional, há que nacionalizar esse bem escasso chamado polítca, através do habitual recurso dos tempos de crise que é a vontade de sermos independentes e de, através, da cidadania, evitarmos que a democracia se transforme em democratura, como o ameaçam os neofeudalismos do desespero reinante e do crescimento do indiferentismo. O principal da crise tem a ver com a falta de políticos de confiança, desses que podem ser capazes de encher a democracia de povo, tanto o que anda em protestos nas ruas, como o que está silencioso no recato do lar ou vai, apesar de tudo, conversando “face to face”, com os vizinhos, que é palavra que vem de “vicus”, aldeia, e que não pode continuar a ser traduzida por “pagus”, quando o discurso oficial e oficioso do estadão passou a chamar “pagão” ao aldeão que resiste ao rolo unidimensionalizador 8