Infuncionalidade europeia

O drama está agora na infuncionalidade europeia. Quando a potência hegemónica tem poder na geofinança e na geoeconomia, mas continua com os pés de barro em termos de potência militar. A volatilidade dos vizinhos do Sul mostra que a Europa precisa tanto da moeda única como dos britânicos, da NATO e do guarda-chuva habitual do amigo americano.

 

O vizinho russo ainda não dá para saltar ao eixo e o jogo é complexo: tanto passa pelos barcos que os turcos autorizaram a navegar para a Palestina, como pelos emigrantes turcos na Alemanha e a adesão de Ankara a União Europeia. E Portugal já nem finge ameaçar, explicando como Otelo poderia ter sido o Kadafi cá do Ocidente. Por isso, prefiro acompanhar a reacção que vai ter o Estado de Israel.

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