Nov 18

Não há democracia sem soldados, não há política sem democracia, não há democracia sem pátria.

No momento em que tomamos conhecimento da morte de um soldado português na guerra da grande coligação internacional contra o terrorismo, no Afeganistão, importa recordar o discurso de Péricles em 430 a.C., considerado o discurso fundador da democracia ocidental e proferido precisamente em homenagem aos soldados mortos pela pátria. Numa democracia onde não estávamos habituados à dimensão da tragédia, importa reconhecermos em solidariedade a memória desse soldado morto ao serviço da nossa comunidade política, sem cairmos nas habituais tentações das cobardes carpideiras. Não há democracia sem soldados, não há política sem democracia, não há democracia sem pátria. “Temos um sistema político… que se chama democracia, pois se trata de um regime concebido, não para uma minoria, mas para as massas. Em virtude das leis (…), todas as pessoas são cidadãos iguais. Por outro lado, é conforme a consideração de que goza em tal ou tal domínio que cada um é preferido para a gestão dos nossos negócios públicos, menos por causa da sua classe social do que pelo seu mérito. E nada importa a pobreza: se alguém pode prestar serviço à comunidade, não é disso impedido pela obscuridade de sua categoria. É como homens livres que administramos a polis… ”

Nov 18

Nunca fui militante e muito menos dirigente do PP

O semanário “O Independente” traz hoje uns comentários meus ao discurso da candidatura presidencial de Jerónimo de Sousa. Apesar de terem surgido através de uma entrevista telefónica, foram correctamente seleccionados em quase todas as secções. Apenas o título não corresponde aos meus devaneios interventivos. Daí ter mailado o seguinte à jornalista Liliana Valente:

 

 

Apesar das dificuldades naturais da comunicação telefónica, julgo terem sido seleccionados de forma correcta os meus comentários ao discurso Jerónimo. Peço, contudo, que seja feita uma correcção: nunca fui militante e muito menos dirigente do PP de Manuel Monteiro. Fui militante e dirigente do CDS, sem PP, uns anos antes, com Francisco Lucas Pires e Adriano Moreira e passei a dissidente com o regresso de Diogo Freitas do Amaral. Não regressei com Manuel Monteiro, nem com Paulo Portas, nem com José Ribeiro e Castro. Colaborei também com a fundação da Nova Democracia, presidida por Manuel Monteiro, mas também decidi dissidir já lá vai um ano.

Como saliento no meu blogue (http://tempoquepassa.blogspot.com) assumo-me como “um tradicionalista que detesta os reaccionários”, e que “para ser de direita, tem de assumir-se como um radical do centro. Um liberal liberdadeiro deve ser libertacionista para servir a justiça. Tal como um nacionalista que assuma a armilar tem de ser mais universalista do que soberanista”… Para bom entendedor, até nem são meias palavras.

Desculpe este desabafo identitário….mas só assim se compreende como chamava soberanista ao Jerónimo. E aos outros que não eu…

José Adelino Maltez

Nov 18

Nunca fui militante e muito menos dirigente do PP

O semanário “O Independente” traz hoje uns comentários meus ao discurso da candidatura presidencial de Jerónimo de Sousa. Apesar de terem surgido através de uma entrevista telefónica, foram correctamente seleccionados em quase todas as secções. Apenas o título não corresponde aos meus devaneios interventivos. Daí ter mailado o seguinte à jornalista Liliana Valente:

Apesar das dificuldades naturais da comunicação telefónica, julgo terem sido seleccionados de forma correcta os meus comentários ao discurso Jerónimo. Peço, contudo, que seja feita uma correcção: nunca fui militante e muito menos dirigente do PP de Manuel Monteiro. Fui militante e dirigente do CDS, sem PP, uns anos antes, com Francisco Lucas Pires e Adriano Moreira e passei a dissidente com o regresso de Diogo Freitas do Amaral. Não regressei com Manuel Monteiro, nem com Paulo Portas, nem com José Ribeiro e Castro. Colaborei também com a fundação da Nova Democracia, presidida por Manuel Monteiro, mas também decidi dissidir já lá vai um ano.
Como saliento no meu blogue (http://tempoquepassa.blogspot.com/) assumo-me como “um tradicionalista que detesta os reaccionários”, e que “para ser de direita, tem de assumir-se como um radical do centro. Um liberal liberdadeiro deve ser libertacionista para servir a justiça. Tal como um nacionalista que assuma a armilar tem de ser mais universalista do que soberanista”… Para bom entendedor, até nem são meias palavras.
Desculpe este desabafo identitário….mas só assim se compreende como chamava soberanista ao Jerónimo. E aos outros que não eu…
José Adelino Maltez