Nov 25

Um quadrado confuso e patético

No dia em que se marca no calendário o trigésimo aniversário do fim do PREC, as parangonas foram ocupadas pela libertação de um tal Carlos da Casa Pia, mas muitos reparam no discurso proferido ontem pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para quem o governo mente e nada faz, enquanto Soares e Alegre trocam acusações de vagas mentiras, com o ex-presidente a denunciar a existência de um “quadrado confuso” que seria “poeticamente interessante”, mas é “politicamente patético”.

 

 

 

Com efeito, Nunes da Cruz, acusou o Executivo de José Sócrates de ser imprudente, incorrecto e indelicado, e de ter mentido aos portugueses: “o actual poder executivo passou a dizer que os tribunais fecham três meses por ano, o que não é verdade; passou a declarar que os juízes precisam de trabalhar mais para ter a justiça em dia, o que é inverdade; passou a afirmar que os juízes querem estar acima de tudo e de todos, o que não é verdade. Talvez outros o queiram”.

 

 

 

Enquanto isto, os três directores de informação dos canais televisivos, juntamente com os representantes dos cinco candidatos presidenciais sistémicos, assinam, diante das câmaras e holofotes dos donos da teatrocracia, um pacto de transmissão do espectáculo dos debates. Assim se demonstra como não há efectiva igualdade entre todos os cidadãos candidatos, dado que prepondera o critério da oportunidade jornalística, onde mandam os comandantes do contingente, nomeadamente os que têm acesso ao clube de reservado direito de admissão que convida Balsemão a perorar sobre a reforma presidencialista do chamado “sistema de governo”.

Nov 25

A árvore que provoca aridez à sua volta

Originário de Boliqueime, o candidato é hoje a espécie que mais atende as necessidades de reposição de matéria-prima para o processo regresso à idade de betão, seja ele para a fabricação de assessores de Belém, para o revigoramento energético do laranjal ou ainda para o abastecimento de esperança da produção banco-burocrática, acabamentos refinados da construção civil, pisos, postes e mastros para barcos. A vida também passa por aqui. A mudança também se faz por aqui. Cruzamento de culturas, encontro de vontades, partilha de saberes, espaço de informação e resultados, a Internet é “A” janela para o mundo. Nesse mundo, eu quero, nós queremos um Portugal que observa e age, conhece e modifica, descobre e avança . Um Portugal Maior. De acordo com a Miguel Cadilhe, foi graças aos empatas do professor hirto e firme que milhões de hectares de floresta nortenha que contribuem para a preservação da mata nativa, ocupando áreas antes devastadas pelo desmatamento, pela monocultura e a pecuária, além da comercialização ilegal de madeiras, ficassem sem regionalização. O maior atractivo para a implantação da Floresta de Eucalipto é que essa planta exótica se desenvolve em qualquer tipo de terreno do centro, da direita e da esquerda, principalmente em ambientes secos e solos pouco férteis. Em todo o mundo existem cerca de 700 diferentes espécies de Eucalipto sendo que o Viveiro Laranjá produz mudas de apenas três espécies: o Eucalyptus grandis, e o Eucalyptus urophylla destinados ao mercado das presidenciais; e o Eucalyptus citriodora para pequenos produtores da vingança anti-soarista. Na Sociedade da Informação, que Portugal todos os dias ajuda a transformar e a desenvolver, este Portal permite-me estar mais perto, também por aqui ouvindo, partilhando, aprendendo. Será um Portal pleno de vida, entusiasmo, inconformismo. Um Portal que mostra que Portugal cria, exige, cresce e afirma uma vontade nacional de vencer.