Continuando a ser do contra

Agradeço ao meu Primeiro-Ministro, o facto de ainda não ter chamado o Intendente Pina Manique, para o controlo das minhas veemências críticas e discursivas, no oposicionismo que tenho usado, neste blogue, relativamente à respectiva conduta política. Muito obrigado, chefe! Continuarei a usar de pouca correcção política no exercício desta cidadania. Porque recto é o que vem de recta, e recta ninguém a faz sem régua, quando muito procura imitá-la. Daí que, na balança, o velho símbolo da justiça, se tenha usado do fiel para se saber se os dois pratos, de bi mais lanx, que deu bilancia, estavam equilibrados, tendo em vista o indicador, o fiel, que quando estava direito, se disse de mais rectum, ou jus derectum, donde veio direito, definindo-o como o que não é torto. Há, no entanto, quem não procure a perfeição de imitar a recta e o confunda com a velha correição, do acto de corrigir e da reprimenda, donde veio o corregedor, o regedor, o reitor e director, bem como o dito corrector que, segundo o dicionário, é o que corrige, que prega moral, o censor, o título de certos administradores de província. Onde província é a romana zona de pro vincere, o sítio de conquista, onde se desembarca para ocupar e vencer, esquecendo-se quevencer é ser vencido.

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