Set 19

Os jogos florais politiqueiros

Os jogos florais politiqueiros sobre a razão atendível do princípio da melhoria incontestável fazem parte da quantidade de energia que se gasta numa tentativa de mudança, mas que fica para sempre na zona do desperdício. Até há pouco esse lixo da entropia estava sujeito ao princípio da gravidade do bom senso. Agora, dispersos em falta de bom senso pairam como detritos tóxicos do “agenda setting”…

Recordando a definição cunhada por Manel, o poeta, relativamente ao socratismo (“imagem, sondagem, sacanagem”), apenas temos que enaltecer José Pinto de Sousa: conseguiu que o candidato alegre se enredasse na teia. Só que Coelho acelerou os Passos, em nome de outro lema (“quem com agenda mata, pela agenda pode morrer”), todos trocando de papéis nesta teatrocracia…