Da refundação do PCP à independência de Portugal, com nascimento de Kant

Acordo com Lisboa em chuva, vou à agenda e reparo que ontem, em dia de gravação do “Directo ao Assunto” do Carlos Pinto Coelho na TSF, a ser emitido no domingo, não registei, entre as efeméridesm a verdadeira data da fundação deste PCP, com a subida ao poder de Bento Gonçalves, em 1929.

Hoje, há que recordar, primeiro, o nascimento de Kant (1724). Depois, o tratado que permitiu a sobrevivência de Portugal no século XIX, a Quádrupla Aliança (1834), que ao colocar Portugal e Espanha, numa dupla dependência face a Londres e Paris, nos livrou de entrarmos na teia da hierarquia das potências através de Madrid. A nossa independência, feita gestão de dependências, não foi bilateralmente ibérica, entre o púcaro de barro sem Brasil e a panela de ferro, mas multilateralmente europeia e atlântica. E ideologicamente liberal, sem termos que ceder a Madeira a Washington. E lá nos aguentámos na balança da Europa. Apesar da Convenção do Gramido. Viva D. Maria II!

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