As parangonas do semanário do regime prometiam, qualificando as cedências ao eixo de Merkl e de Sarkozy, como a não vinda do FMI. E assim pareciam ocultar-se as manobras de Jerónimo, ao procurar indisciplinar o situacionismo e assumir-se como fulcro da balança do poder, desorientando os pratos do rotativismo. Até Passos não disse, como Rajoy: “no me gusta que desde fuera me digan lo que tengo que hacer”. Mas a sublimação da vaidade recalcada, a do cordeiro obediente aos grandes da Europa, logo o fez vingar-se como animal feroz, malhando em fantasmas, com aquele tique da mãozinha a ir e vir, por cima do palanque. Ficou-nos o sabor birrento de quem já não pode recorrer ao Bloco como charneira, nem copiar Soares, através de uma aliança com o CDS. O homónimo do último dos apaches pode ser aguilhão para que os bois mansos, de brandos costumes, se livrem desta canga de propaganda. Por mim, apenas preferia que se envasassem os eucaliptos, com um PSD mais pós-cavaquista e um PS, finalmente, pós-socrático
Fev
06