O sistema político não precisa apenas de reformas, mas de um “new deal” contra as vacas sagradas da constitucionalite. Em síntese, em vez de mais um penso rápido: apenas cinquenta deputados; uma segunda câmara; e vários parlamentos regionais (desde que, tudo somado, se gastasse menos).
Em 22 de Setembro de 2006, numa entrevista a Pedro Correia, do DN, dei a minha opinião sobre a redução do número de deputados: “a questão não é matemática, mas política”. Muito menos deputados, mas com a criação de um Senado e de parlamentos regionais. “Reduzir o número de deputados é reforçar o poder da AR”, com “abandono da tradição da delegação de competências parlamentares no Governo”.
Sempre defendi, publicamente, e até em intervenções numa comissão parlamentar, como convidado, uma redução drástica para cinquenta parlamentares, cada qual com um gabinete equivalente ao de um ministro. Mas, desde que se gastasse mais, com a criação de parlamentos regionais, para eliminarmos tantas segundas e terceiras filas em São Bento.” (Agosto de 2008, entrevista a Ana Clara).
O sistema político não precisa apenas de reformas, mas de um “new deal” contra as vacas sagradas da constitucionalite. Em síntese, em vez de mais um penso rápido: apenas cinquenta deputados; uma segunda câmara; e vários parlamentos regionais (desde que, tudo somado, se gastasse menos).