Vermes, assimétricos, travessa do fala-só e calçada do quebra-costas, como muitas nomeações de estadão

Entrámos num círculo vicioso, onde, ao abaixamento de fins, se seguiu um abaixamento de meios, para assim irmos descendo sucessivamente de nível, passando do sofrível para o medíocre, para que o processo de decadência comece a ser apenas sobressaltado por parangonas de jornais que eventualmente anunciem que acabou de ser nomeado sub de estadão um dos últimos polícias sinaleiros que ainda reste numa dessas encruzilhadas, onde haja muitos bons pretextos para os bate-chapas. Porque, infelizmente, a insolência deixou de ser uma virtude, tal como a criatividade e a imaginação quase se transformaram em crime, neste acumular de vazios que, pouco a pouco, nos vai arrasando. Quando uma governação de maioria absoluta como esta entra naquela histeria dos micro-autoritarismos sub-estatais que nomeiam, para infra-chefes, índios sem tenda e penas e quando o templo da pátria condecora, com vivório e foguetório, assimétricas luminárias, porque se fia em vérmicas cunhas, de sub-chefes de antigamente, confesso que apenas apetece vomitar, devolvendo o medalhame ao próximo guarda nocturno que fizerem director do departamento de comes e bebes da calçada do quebra-costas, à travessa fala-só.

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