A noção de Estado Exíguo não depende do tamanho. Depende da vontade.

Acima de nós, estão cerca de quinze Estados mais pequenos, em termos de dois elementos da massa crítica (população e território). Também mais de uma dezena de entidades políticas que estão acima de nós se integram no bloco que optou por modelos de descentralização, regionalização ou federação. A maioria absoluta dos que nos superam tem tido governações que não obedecem ao gnosticismo socialista e social-democrata, demonstrando como as chamadas direitas e as chamadas esquerdas, mais liberais e mais conservadoras do que deve ser, incluindo estruturas ainda medievais, em termos constitucionais, têm produzido melhores resultados em termos de desenvolvimento humano, com mais justiça e mais felicidade. De boas intenções discursivas, está o inferno progressista cheio… Continua a não ser por acaso que a maioria dos últimos colocados na classificação do PNUD passou por experiências de partido único, de autoritarismo e de totalitarismo, muitos dos quais muito à esquerda, muito socialistas e muito estatistas, vivendo as amarguras pós-autoritárias e pós-totalitárias, em cleptocracia, bandocracia e senhores da guerra. Não será a altura de alguns “gurus” mudarem o discurso, pondo os pés na realidade? A noção de Estado Exíguo não depende do tamanho. Depende da vontade.

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