Acordo bem de madrugada em dia de eleição presidencial, não pela angústia da escolha, mas porque me apeteceu sentir raiar a aurora em pensamento. Também eu sinto que, a partir de amanhã, vamos passar a viver um dos últimos momentos de um certo ciclo do nosso regime político e que, mesmo sem o assassinato de Sidónio, se poderá assemelhar à nova república velha da era pós-sidonista.