Marcelo, ponte da feijoada, bacalhau e desastre da Ponte das Barcas

Neste dia do ano de 1996, Marcelo Rebelo de Sousa era eleito líder do PSD. Depois, veio Paulo Portas, mais Sampaio, mais Moderna, mais Barroso, mais Santana, mais e menos. Hoje é conselheiro de Estado. Com muitos sapos engolidos. E comentários televisivos.

Neste dia, no ano de 1998, era inaugurada a ponte Vasco da Gama, cheirando ainda a feijoada e a um produto que lavaria loiça, quando ainda se vivia em vacas semigordas de monetarismo keynesiano e gestão de subsídios que nos prometiam agricultura a pataco e reino dos céus com doze estrelas.

Neste dia, do ano de 1809, Portugal sentia o sabor dos balanços da balança da Europa, quando, em nova invasão dos franceses, acontecia na travessia do rio Douro, na ribeira do Porto, o desastre da Ponte das Barcas. Somos um povo antigo na dor e, hoje, meio vazio no desencanto, entre o “simplex” e a viagem de Freitas ao Canadá, que é país que só apareceu depois de por lá andarmos a pescar o fiel amigo. Boa sorte, senhor ministro! Hoje ainda estou no remanso orgulhoso de mais um voo das águias.

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