Chegou o chefe no avião da carreira e acabaram as especulações sobre os secretariáveis. Ontem, Santana Lopes, que bebe do fino, nada disse aos costumes. Hoje, Marcello Rebelo de Sousa vai continuar nas alturas. Bispo não costuma tratar de trocos.
Estou a pensar na desgraça de hiper-informação empírico-analítica a que nos condenaram os pardais e manitus do costume. Qualquer tipo de bom senso mandava-os dar uma volta ao bilhar grande. Anexo um desses notáveis exemplos da universidade a que chegámos
Dizem várias pessoas em quem confio e que os conhecem que futuros responsáveis pelas decisões educativas são excelentes científicos e ilustríssimos matemáticos. Espero que respeitem a ciência e a a matemática, acabando com esta instrumentalização do científico e do matemático em contas de sumir e charlatanismo estatístico que não vê um boi diante do palácio.
Estes cristãos-novos dos métodos quantitativos, especialmente em áreas onde, por esse critério, muitas ciências não seriam científicas, deviam ser condenados a ler Pascal para se “finessificarem” e reciclarem pelo simples método da verdade…
Foi no jornal Expresso. Por volta de Março de 2005. Fiz o meu protesto na altura: http://tempoquepassa.blogspot.com/search?q=n
“a um cientista ou a qualquer amante da ciência custará ver esta palavra tão mal empregue. Não há nenhuma ciência da diplomacia nem nenhuma ciência da política ou do direito. São actividades humanas nobres, que podem ser estudadas com rigor, mas esse estudo, tal como o da história ou o da literatura, não constitui uma ciência. E talvez nunca venha a constituir.”