A arriscada missão do PSD

O PSD tem a arriscada missão de liderar a pós-revolução e tem de o fazer, em aliança com o CDS, através de um pacto de regime com o novo-velho Partido Socialista. O programa de consenso está nos discursos de Ramalho Eanes, Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva, no passado 25 de Abril. E tudo deveria estar firmado para ser anunciado em 10 de Junho!

 

Quando a sociologia mais conservadora do eleitoral demonstrou não ter medo do programa de mudança de Passos Coelho e não sufragou os reflexos condicionados de medo, emitidos em exagero pela propaganda socrática, os principais agentes políticos cá da república não podem agora apenas conservar o que está do lado daquela direita dos interesses, tradicionalmente viracacaquista!

 

Estou particularmente curioso quanto ao modelo de segurança que vai ser ministerializado. Temo que optem pelas teses de certo Estado de Segurança Nacional de certa espionagem que unem PSD e PS, ou que, em reacção se fiquem pelo sindicalismo securitário que inebria o CDS. Vali mais recorrerem aos velhos modelos da fundação da nossa democracia, sem se iludirem com os generais e ministros do “ancien régime”.

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