Os máximos consensos comuns, em tempo de decadência, podem ser iguais a mínimos, isto é, dos que pensam baixinho, e são meros divisores comuns, logo, abaixo de zero. Quem quiser enfiar a carapuça, que interprete as novas sobre certos psicopatas sentenciadores, desses que sabem gerir os silêncios por nada poderem dizer… Diz o calendário que começou um novo ano, mas ele começou doze horas mais cedo no sol nascente e durou outras tantas até ao poente nascer de novo. Por mim, nem em reflexões de mudança consegui deter-me… Os seres humanos são mesmo estúpidos quando se enrodilham no abismo. Mesmo sabendo que ele nos leva à perdição. Há sempre um acaso procurado que nos retira do redemoinho, desde que a procura seja mais forte do que as pulsões de memórias por cumprir. Se o além nos determinou viver, há que cumprir nosso dever por dentro, passando o testemunho de missão. Com a raiva de continuar vivendo e com o prazer de cumprir as tais saudades de futuro. Não chega a submissão do sobreviver. Importa lutar para continuar a viver, como ensinou Saint-Exupéry que morreu tentando, sem desistir. Porque hoje é dia um do um do um. E porque muitos se perdem no nome dos dias da semana, confundindo as divisórias e as marcas do ter de fazer, ter de telefonar, ter de cartear, ou essemessisar… Porque hoje não apetece odiar nem desprezar. Vale mais descobrir o silêncio do que vir a saber que o inferno podemos ser nós. Há encontros, reencontros, desencontros, memórias e permanecentes cumplicidades. Mesmo para quem chega antes, ou depois, só porque estando na rua do mesmo tempo, não ousou bater à porta entreaberta…
Daily Archives: 1 de Janeiro de 2011
Os máximos consensos comuns
Os máximos consensos comuns, em tempo de decadência, podem ser iguais a mínimos, isto é, dos que pensam baixinho, e são meros divisores comuns, logo, abaixo de zero. Quem quiser enfiar a carapuça, que interprete as novas sobre certos psicopatas sentenciadores, desses que sabem gerir os silêncios por nada poderem dizer… Diz o calendário que começou um novo ano, mas ele começou doze horas mais cedo no sol nascente e durou outras tantas até ao poente nascer de novo. Por mim, nem em reflexões de mudança consegui deter-me… Os seres humanos são mesmo estúpidos quando se enrodilham no abismo. Mesmo sabendo que ele nos leva à perdição. Há sempre um acaso procurado que nos retira do redemoinho, desde que a procura seja mais forte do que as pulsões de memórias por cumprir. Se o além nos determinou viver, há que cumprir nosso dever por dentro, passando o testemunho de missão. Com a raiva de continuar vivendo e com o prazer de cumprir as tais saudades de futuro. Não chega a submissão do sobreviver. Importa lutar para continuar a viver, como ensinou Saint-Exupéry que morreu tentando, sem desistir. Porque hoje é dia um do um do um. E porque muitos se perdem no nome dos dias da semana, confundindo as divisórias e as marcas do ter de fazer, ter de telefonar, ter de cartear, ou essemessisar… Porque hoje não apetece odiar nem desprezar. Vale mais descobrir o silêncio do que vir a saber que o inferno podemos ser nós. Há encontros, reencontros, desencontros, memórias e permanecentes cumplicidades. Mesmo para quem chega antes, ou depois, só porque estando na rua do mesmo tempo, não ousou bater à porta entreaberta…
Contra todos os rolos unidimensionalizadores
Não chega a submissão do sobreviver. Importa lutar para continuar a viver, como ensinou Saint-Exupéry que morreu tentando, sem desistir.
Porque hoje não apetece odiar nem desprezar. Vale mais descobrir o silêncio do que vir a saber que o inferno podemos ser nós.
Há encontros, reencontros, desencontros, memórias e permanecentes cumplicidades. Mesmo para quem chega antes, ou depois, só porque estando na rua do mesmo tempo, não ousou bater à porta entreaberta…
Contra todos os rolos unidimensionalizadores, hoje sou copta, nas vésperas do respectivo dia de Natal. Estou com o povo dos faraós, na cidade de Alexandre!