Passos vai ser reeleito presidente do PSD. Candidato único. Em directas, cada vez mais plebiscitárias dos situacionismos. Agora, no PSD. Como, antes, no PS de Sócrates e no CDS de Portas. Daí que tenha mais tempo de antena uma qualquer vaia de uma dessas visitas a feiras ou à provincia.
Há seis milhões de portugueses em depressão. Por causa de um remate de Hulk e de um erro de arbitragem. Eu sou um deles. Com toda a tristeza de ser lampião.
Vivi intensamente a entrevista de Gonçalo Ribeiro Teles ao António José Teixeira. Uma questão de muitas comunidades de pertenças, de emoções e de razões, desde a minha adolescência. Sempre com a pátria em âncora. Isto é, esperança.
É fundamental ter mestres. Que estão sempre mais novos do que os discípulos mais cronologicamente novos.
Foi um dos primeiros paradigmas de oposição às ditaduras. Desde antes de 1974. Juntamente com o saudoso Henrique Barrilaro Ruas.
Mesmo sem pedir licença a alguns bobos da Corte.
Ainda há cerca de um mês, vivi uma daquelas aulas que ele costuma dar numa das velhas leitarias de Lisboa, em Santos. Explicava a vivência das freguesias urbanas. Coisa que o parlamento devia ouvir. Tal como a respectiva defesa da regionalização. Mais uma vez do contra os que, estando no poder, estão contra a nossa independência antiga, mas não antiquada.
O poder prefere Relvados unidimensionalmente artificiais…
Glosando Gonçalo Ribeiro Teles, temos de continuar a ser do contra para não cedermos aos situacionismos que continuamd a estar contra os nossos interesses permanentes de pátria. Porque importa exigir a harmonia dos jardins, contra o unidimensional dos Relvados e das respectivas “révolutions d’en haut”, decretinas ou parlamentares, sempre em elefantíase legiferante.