Há psicopatas sentenciadores que já foram carrascos e, depois, acabaram promovidos a chefes das repressivas, mas que, restaurados pelo revisionismo, continuam a espatifar-nos, fazendo as derradeiras patifarias. A madeira de eucalipto que nos desertificou ainda continua a flutuar. Serve de jangada para os náufragos que nos decadentizam.
Há quem leia coisas diversas do motivo que me levou a postar em categoria, isto é, em geral e abstracto. Sinal que a besta tem muitas cabeças, mas não é hidra. Cresce da realidade, a partir dos nossos fantasmas e preconceitos. E basta soprarmos em coragem, para que estes medos se dissipem. Que peçam a demissão, ou sejam demitidos. Há primavera na rua, libertem-nos! Porque até os cemitérios estão cheios de insubstituíveis…
O erário público continua a alimentar muitas feiras de vaidades e uma intrincada rede neofeudal de enfraquecidos que pedem protecção e de incompetentes que os protegem, todos conjugando a lealdade em vez da competência. Isto é, o exacto contrário de Estado racional-normativo, pós-carismático e pós-patrimonialista. A este atavismo chama-se decadência.