Já dei para certos peditórios, nomeadamente com os bailarinos que apoiam tudo quanto pode chegar ao poder e que, um quarto de hora antes da coisa morrer, se passam logo para aqueles que podem ser os novos donos do poder. Com toda a frontalidade, já não estou para aturar quem, na primeira esquina, usou e deitou fora velhos compromissos e lavou as mãos como Pilatos quando a besta pôs a pata em cima de quem não o merecia. Estou farto desse tipo de jogos com quem nos trata como bichos. Sou teimosamente radical e baseio-me na experimentação. Sou tão radical que nem sequer ponho condições, tipo “ou ele ou eu”. Que vá ele, eu cá não vou.