Ontem, assisti ao confronto de Moedas e Reis contra Basílio e Dias, no habitual palco do português suave, onde o situacionismo que é governo e o situacionismo que é oposição vão mudando de cadeira. Basílio, quanto mais velho, melhor, poderá voltar a ministro numa grande coligação, enquanto Moedas aguentou o ritmo. Já não é apenas tecnocrata, porque demonstra gene de polemista combatente. Dos outros, um precisa de mais treino, dado que joga bem no argumento, o outro é aquilo que todos viram: os consultores de imagem nunca o deveriam ter deixado comparar-se com Basílio, ainda por cima em directo.